Origem e Difusão do Milho
(Zea mays L.)
na época dos
Descobrimentos Portugueses
Maria Margarida de Almeida Perquilhas Teixeira
Âmbito da
disciplina de “Museus e Organizações com Memórias”.
Colaboração do Prof. Alfredo Anciães na edição do texto
Universidade
Sénior de Massamá e Monte Abraão
Ano letivo de 2018 / 2019
Massamá, Sintra – 2018
Breves
citações sobre a cultura do Milho :
O
Milho (Zea mays) é a cultura mais expandida mundialmente,
cultivando-se quer entre os trópicos quer a norte quer a sul dos mesmos,
Masefield (1970). Graças aos trabalhos de melhoramento do Milho consegue-se
hoje cultivá-lo em quase todas as latitudes, nas zonas tropicais, subtropicais
e temperadas, Sprague (1955). O Milho é cultivado desde 58º N (Canadá e Rússia)
até 40º S; a maiores latitudes o fator limitante será a temperatura, Pinto
(1978).
temperatura ideal é entre 24ºC e 30ºC;
. para que haja floração é necessário, no mínimo,
uma temperatura de 19ºC;
.para que ocorra fecundação a temperatura não deve
ser superior a 35ºC, nem pode haver precipitação muito acentuada nem secura
excessiva;
. para que Milho atinja a maturação, necessita de
calor e quantidade adequada de horas de luz por dia.
Período
crítico no que respeita a necessidades hídricas é entre a
altura da formação da bandeira e polinização e a fase da formação do grão, em
que necessita de bastante água, para proporcionar uma boa fecundação e assim
não haver quebra acentuada de produção de grão de Milho, Horta (1981).
Também
para o milho germinar é essencial que a terra tenha alguma humidade (às
vezes é necessário uma rega antes da sementeira); embora a temperatura ideal
para a germinação seja à volta dos 15ºC, já pode ser semeado logo que a
temperatura mínima seja superior a 10ºC (Abril / início de Maio, em Portugal).
Colhe-se lá para Setembro / Outubro, sendo de evitar tempo frio e húmido, Horta
(1981).
A
cultura do Milho chega a ser ainda a base de alimentação de certos
povos (sob a forma de farinha fubá e bebidas fermentadas), dos países em
desenvolvimento, sobretudo na América Latina e África, - onde o Milho é usado
pouco para gado (essencialmente porcos e aves), sendo só mais utilizado quando
a produção de Milho excede as necessidades humanas, Litzenberger (1974) – mas tipicamente
é usada como alimento para os animais, através de forragem ou ensilagem (massa
verde e maçaroca com grão ainda mole) e na forma de rações a partir do grão
maduro.
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Origem
e difusão do milho:
Pelos
relatos históricos, consta que o Milho é originário das Américas
Central e do Sul (México, Peru, Equador Bolívia), tendo de lá sido inicialmente
trazido para a Europa por Cristóvão Colombo Horta (1981), que descobriu a
América em 1492, numa viagem ao serviço de Espanha, mas graças aos conhecimentos náuticos Portugueses (dos ventos,
correntes e navegação astronómica), Mini-enciclopédia (1995). Estudos
arqueológicos revelam que o Milho já era cultivado há 5000 anos antes de Cristo
pelos Aztecas, Mayas e Incas, Costa
(1981).
Uma
série de historiadores relata que o Milho terá sido introduzido em Espanha em
1519 e, poucos anos depois, um lavrador
de Cadiz (local costeiro, entre Huelva e Gibraltar, a sul de Sevilha,
Espanha) dava início à sua cultura em
Portugal, no vale do Mondego, perto de Coimbra, passando a substituir,
gradualmente, o milho alvo/miúdo (Panicum miliaceum), Costa (1981); este
é originário da Ásia (Índia), constando que já no início do Neolítico era
cultivado em toda a Europa, exceto no Sul, e que terá chegado até nós pelo
Norte e difundido pelo Noroeste, Dias (1950).
A
cultura do Milho foi-se expandindo por onde o clima se mostrava
favorável, e com os Descobrimentos
Portugueses e respetivas colonizações, foi-se difundindo por África, Índia e
restante extremo Oriente.
Á
medida que Portugal se expandia, quer por locais desabitados quer povoados por
indígenas, ia colonizando e transportando, de uns sítios para outros, homens,
juntamente com plantas agrícolas e gado que se iam adaptando às novas condições
agro-climáticas, usando técnicas indígenas, sendo de uso na alimentação não só dos escravos como também dos
brancos; em África e no Brasil o sustento da população era à base de Milho,
feijão e mandioca, Brito (1997).
Segundo esta autora, a escravatura já existia com frequência
em África, foi explorada pelos mouros e só depois é que Portugal iniciou o
tráfico de escravos negros da costa ocidental de África para a América (menos
povoada mas de terrenos mais ricos).
Segundo
relata Ferrão (1992), o
Milho da América terá passado do Brasil (onde já era cultivado por indígenas quando
os Portugueses lá chegaram) para África
ocidental, muito antes de ser cultivado em Portugal, sendo rápida a sua
difusão no continente africano, sobretudo por dois motivos: 1) utilização
semelhante a outras gramíneas designadas de “milhos” já lá cultivadas, mas de
grão maior e geralmente mais produtivo e 2) clima tropical propício à sua
cultura, com altas temperaturas e precipitação elevada.
Na
opinião do mesmo autor, ao contrário de outros, os portugueses não terão conhecido o Milho pela primeira vez através de
Espanha, mas sim quando descobriram o Brasil, tendo difundido a sua cultura
primeiro por terras africanas, tropicais, e daí, nomeadamente da Guiné, terão
trazido para Portugal, sendo consensual
o facto de ter sido cultivado inicialmente na região de Coimbra.
Há,
assim, duas opiniões diferentes quanto à origem da cultura do Milho de
maçaroca em Portugal: uns dizem que teria vindo de Cádiz (Espanha) e outros
argumentam que terá sido difundido primeiro do Brasil para a costa ocidental de
África e só daí então para Portugal.
Provavelmente até o Milho encontrado por Cristóvão
Colombo no México e trazido para Espanha seria de diferente tipo morfológico
(altura da planta, cores e duração de ciclo vegetativo) do Milho descoberto no
Brasil e só mais tarde introduzido em Portugal. Terão, pois, havido duas fontes distintas do início de cultivo do Milho
em Portugal.
Quanto
à difusão do Milho no Oriente, mantém-se em dúvida qual o
respetivo papel de Portugal e de Espanha, mas, segundo Ferrão (1992), é suposto que tenham levado o “milho americano”
para Oriente bastante cedo, pois era base da alimentação das populações.
Segundo
cita Brito (1997), em meados do século XVI, os navegadores
portugueses, na rota da Índia, Malaca e Japão, ajudaram os chineses contra a
pirataria que abundava nos mares da China e, em troca, receberam em 1557 a
península de Macau, primeira região chinesa com habitantes ocidentais.
Em
Timor a cultura hoje mais difundida é
a do Milho, que foi introduzida no século XVI; é a base da dieta alimentar
da população, existindo diversas variedades de Milho com diferenças no tamanho
do grão, cor e duração do ciclo vegetativo, Brito (1997).
Num aparte,
quanto à duração do ciclo vegetativo da cultura do Milho, há variedades mais
precoces que necessitam de 60 a 70 dias (2 meses) para amadurecer e outras mais
tardias (algumas nem completam a maturação), levando 10 a 11 meses para
completar o ciclo vegetativo, Sprague (1955). A utilização de híbridos mais
precoces permitiu a expansão do cultivo de Milho para regiões de maiores
latitudes, Pinto (1978).
Em
inícios do século XVII, o Milho da América, tal foi o sucesso da sua cultura em
Portugal, era a base da alimentação (fabrico de broa e papas de milho) do povo
do Noroeste do país, Costa (1981).
A cultura do Milho prefere as zonas de regadio do
centro e sul mas faz-se hoje em praticamente Portugal inteiro, sendo bem
presente na paisagem agrícola das regiões de Entre-Douro e Minho e Beira
Litoral.
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Cronologia sumária dos
Descobrimentos Portugueses, Albuquerque et al (1992) :
Reinado de D.João I (1385-1433) ]
1417-20 redescoberta do
arquipélago da Madeira por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira.
1425 provável início da
colonização da Madeira.
1427 descoberta do
arquipélago dos Açores (exceto Flores e Corvo) por Diogo
de Silves.
de Silves.
1431-32 início da colonização dos
Açores.
[ Reinado de D. Duarte (1433-1438) ]
1434 ….Gil Eanes dobra o Cabo Bojador.
… / Cronologia sumária
dos Descobrimentos Portugueses, Albuquerque et al (1992) :
[ Reinado de D.Afonso V (1438-1481) ]
[ Regência de D.Pedro (1439-1446) ]
1439 colonização sistemática dos Açores.
1446 Álvaro Fernandes chega
aonde é hoje a Guiné-Bissau.
1452 descoberta das ilhas de Flores e
Corvo, nos Açores, por Diogo de Teive.
1456 descoberta presumível de algumas
ilhas de Cabo Verde, por Diogo Gomes
e Cadamosto.
e Cadamosto.
1460 . possível descobrimento
de algumas outras ilhas de Cabo Verde, por António de Noli.
1462 provável início de
colonização da ilha de Santiago (Cabo Verde).
1468 colonização flamenga da ilha do
Faial.
1471-2 provável
descobrimento do litoral e ilhas do Golfo da Guiné, nomeadamente S.Tomé e Príncipe,
por João de Santarém, Pedro Escobar e Fernão do Pó.
… / Cronologia sumária
dos Descobrimentos Portugueses, Albuquerque et al (1992) :
[ Reinado de D.João II (1482-1495) ]
1484 início do povoamento e
colonização das ilhas de S.Tomé e Príncipe.
1485-6 D.João II não aceita plano de
Cristóvão Colombo, de chegar à Índia navegando para Ocidente.
1487-8 descobrimento da
passagem para o oceano Índico, por Bartolomeu Dias, que dobra o cabo da Boa
Esperança, inicialmente conhecido por cabo das Tormentas, Mini-enciclopédia
(1995).
1492-3 descoberta das ilhas da
América Central, por Cristóvão Colombo.
1494 Tratado de Tordesilhas:
partilha do mundo, descoberto e a descobrir, entre Portugal e Espanha.
[
Reinado de D.Manuel I (1495-1521) ]
1498 Vasco da Gama
descobre o caminho marítimo para a Índia, com 3 naus e 1 naveta de mantimentos.
1500 Pedro Álvares Cabral, com
destino para a Índia, chega ao Brasil, com 10 naus e 3 caravelas.
1502 segunda
viagem de Vasco da Gama à Índia com 20 naus; estabelece uma feitoria em
Moçambique.
1503 primeira viagem de Afonso de
Albuquerque à Índia, com 3 naus.
1505 D. Francisco de Almeida parte
para a Índia para ocupar o cargo de vice-rei, com 14 naus e 6 caravelas.
1506 segunda viagem de Afonso de Albuquerque à Índia.
1509 Afonso de Albuquerque substitui D. Francisco de
Almeida no governo da Índia, mas fica só com o título de governador.
1510 Afonso de Albuquerque conquista Goa que mais tarde
foi a sede do governo da Índia.
1511 Afonso de Albuquerque conquista Malaca, e constrói
lá uma fortaleza.
1512 partem para a Índia cerca de 1200 portugueses por ano.
1513 Jorge Álvares parte
de Malaca e alcança a China.
1515 os portugueses chegam a Timor.
Afonso de Albuquerque morre
ao largo de Goa.
Lopo Soares de Albergaria passa
a ser o novo governador da Índia.
1519 Fernão de Magalhães, português, parte para
a primeira viagem de circum-navegação, ao serviço dos reis de Espanha.
Dicionário enciclopédico
referente ao texto :
Afonso de Albuquerque (1462-1515), considerado regra geral segundo vice-rei da Índia,
desempenhou grandiosos feitos históricos portugueses no Oriente, Koogan
Larousse Seleções (1979).-Cabo Bojador
fica na costa ocidental de África, no Sara Ocidental, Mini-enciclopédia (1995).-Cabo da Boa Esperança situa-se no
extremo sul da África do Sul, onde se juntam as águas do Atlântico e do Índico;
conhecido, inicialmente, por Cabo das Tormentas, Mini-enciclopédia (1995).
Cristóvão Colombo (1451-1506) descobriu a
América Central; segundo consta, natural de Génova (costa ocidental
italiana, a sul de Milão); em 1476 fixou-se em Lisboa. Casou com a filha do navegador português Bartolomeu Perestrelo,
governador da Madeira. Viajou várias vezes à Guiné com os marinheiros
portugueses. D. João II recusou-lhe o plano de alcançar a Índia, navegando para
ocidente, tendo sido apoiado pelos Reis de Espanha. Em 1492 chega ao golfo do México, arquipélago das Baamas, pensando ter
alcançado o extremo Oriente. Fez
mais 3 viagens (1493, 1498 e 1502) às Antilhas (Cuba, Haiti/República
Dominicana, entre outras ilhas) e foz de Orenoco (rio da Venezuela),
Mini-enciclopédia (1995).
Infante D.Henrique, o Navegador, 5º filho de D.João I e
D.Filipa de Lencastre, (1394-1460).
Participou na conquista de Ceuta em 1415. Foi o
grande impulsionador dos Descobrimentos.
Dedicou-se
à ciência náutica fundando, em Sagres, uma escola de
navegação. Fez reconheci mentos na costa
ocidental africana e foram navegadores da sua escola que descobriram e co lonizaram as ilhas atlânticas portuguesas
(Madeira, Açores e talvez algumas ilhas de Cabo Verde), Koogan Larousse
Seleções (1979).
Pedro
Álvares Cabral, navegador português, (1467/8-1520/6). Comandou a
segunda armada rumo à Índia, por ordem de D. Manuel I, mas, por desvio da rota, descobre o Brasil,
Koogan Larousse Seleções (1979).
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Notas explicativas
relacionadas com o texto:
-Caravela -
“embarcação de velas latinas (de
forma triangular)”, Costa e Melo (1997).
- Nau -
“embarcação grande; antigo navio de vela”, Costa e Melo (1997).
- Naveta -
“navio pequeno”, Costa e Melo (1997).
-Neolítico -
“período pré-histórico, que vai desde cerca de 7000 anos antes de Cristo a
cerca de 2500 anos antes de Cristo; idade da pedra polida; o homem do Neolítico
iniciou a prática duma economia de produção e a
domesticação de animais”, Mini-enciclopédia (1995).
-Zona tropical –
entre o trópico de Câncer, no hemisfério norte,
+23º 27´ de latitude, e o trópico de Capricórnio, no hemisfério
sul, -23º 27´de latitude – caracterizada
por altas temperaturas e precipitações elevadas, na estação húmida que se opõe
à estação seca, sobretudo nas regiões junto ao equador, Mini-enciclopédia
(1995). Equador é o círculo máximo perpendicular ao eixo da terra, dividindo-a em 2 hemisférios, norte e sul,
Loureiro e Patrício (sem data).
-Zonas sub-tropicais –
situadas junto aos trópicos, até os 40º de latitude, Koogan Larousse Seleções
(1979).
-Zonas temperadas – do
norte (entre trópico de Câncer e o círculo polar Ártico que dista 23º 27´ do
polo norte ,ou seja, de latitude igual a +66º 33´); do sul (entre trópico de
Capricórnio e círculo polar Antártico que dista 23º 27´ do polo sul, isto é, de
latitude igual a -66º 33´), Loureiro e Patrício (sem data).
Nota
Final:
Apresentámos,
neste trabalho, um ponto de partida para desenvolver e não um ponto de chegada
definitivo. A origem e difusão do milho têm sido motivo de curiosidades várias.
Um conhecimento que tem alimentado a história, a agronomia e todos os que se
interessam pela consolidação e desenvolvimento do saber.
Palavras-chave associadas à
expansão e às viagens marítimas:
1-arte: estatuária, escultura, motivo
marítimo;
2-agronomia: alimentação, difusão, milho;
3-ciência e técnica: barca, descobrimento, caravela,
galeão, canhão, nau; navegação, pólvora, remo, vela latina, vela larga ou
arredondada (por alguns chamada quadrangular);
4-história: globalização, renascimento;
5-logótipos / sinais: bandeira, corvo (in logótipo de
Lisboa – em memória do padroeiro São Vicente), cruz;
6-Portugal;
7-Viagem:
curiosidade, documentação,
exploração
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Lista
Bibliográfica :
-Albuquerque, Luís de; Magalhães, Ana Maria e
Alçada, Isabel (1992) Os Descobrimentos Portugueses. Viagens e aventuras.
2ªed. Volumes I e II. Caminho.
-Brito, Raquel Soeiro de (1997) No Trilho dos
Descobrimentos. Estudos geográficos. Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Fundação
Oriente. Lisboa.
-Costa, J. Almeida e Melo, A.Sampaio (1997) Dicionário
da Língua Portuguesa. 7ªed. Dicionários Editora. Porto Editora.
-Costa, José Paulo da (1981) O Milho e a sua
cultura. Divulgação nº11. Direção-geral de extensão rural.
-Dias, Jorge (1950) “O pio de piar os milhos” in Trabalhos de
Antropologia e Etnologia.
-Ferrão, José E. Mendes (1992) A aventura das plantas e os Descobrimentos
Portugueses. Ed. Inst. de Invest. Científica Tropical, Comissão Nac. para
as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e Fundação José Berardo.
-Horta, José Manuel Carrajola (1981) A cultura de milhos híbridos. INIA –
ENMP. Elvas.
-Koogan Larousse Seleções (1979) Dicionário
Enciclopédico. 1- Léxico comum; 2- Nomes próprios. Seleções do Reader’s
Digest.
-Litzenberger, Samuel C. (1974) ed. Guide for
field crops in the tropics and the subtropics. Office of Agriculture.
Technical Assistance Bureau. Agency for International Development, Washington,
D.C.20523.
-Loureiro, Júlio Leal de e Patrício, Amílcar A.
(sem data) Compêndio de Geografia, vol.1- 3º ano. Porto Editora. Manual
Enciclopédico do Agricultor Português. II parte: Agricultura. I- Cereais. 2
volumes. (1945) Ed. Gazeta das Aldeias, Porto.
-Masefield, G.B. (1970) A Handbook of Tropical Agriculture.
Oxford.
-Mini-enciclopédia (1995) Dir:Manuel Alves de Oliveira e Maria Irene Bigotte de Carvalho.
838p. Temas e Debates.
-Pinto, Pedro Jorge Cravo Aguiar (1978) Primeira
aproximação a uma zonagem da cultura do milho em Portugal Continental.Rel.
de actividade do aluno estagiário de curso de eng. agrónomo.
-Sprague, George F. (1955)ed. Corn and Corn
improvement. Academic Press Inc., Publishers. New York, N.Y.
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