terça-feira, 19 de junho de 2012


Quando a natureza resplande no seu vigor primaveril  conjugando-se os elementos para deles brotar beleza e vida, então a existência se traduz em  esperança.

Quando a humanidade sabe fruir e agradecer a dádiva que a Terra e o Criador lhe entregam, praticamente de graça, então os dias se tormam suaves e com sentido.

domingo, 10 de junho de 2012

HOMENAGEM À MEMÓRIA DE MARIA KEIL DO AMARAL

Faleceu no dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas neste 10 de Junho de 2012 a célebre artista plástica. Tinha aproximadamente 98 anos.

Nasceu em Silves, em 1914. Estudou pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa onde foi aluna do pintor Veloso Salgado. Foi vizinha do professor Agostinho da Silva, a quem dedicou um retrato que figura à porta onde viveu o filósofo, no prédio nº 7 da Travessa do Abarracamento de Peniche, ao Príncipe Real, em Lisboa.

Obra: Em 1937 Maria Keil trabalhou na decoração do Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Paris. Em 1947 casou com o Arquitecto Francisco Keil do Amaral, neto de Alfredo Keil, autor da música do Hino Nacional. Tem uma obra notável como pintora e ceramista. Pintou retratos, naturezas mortas, e fez decorações murais, entre as quais referimos um painel para a grande Exposição do Mundo Português de 1940 com motivos ligados à epopeia portuguesa, nomeadamente os monstros marinhos. Fez cenários para o Grupo de Bailados o “Verde-Gaio”, ilustrações de publicidade, capas e interiores de livros.

Parceria artística com o seu marido: Colaborou como autora em vários trabalhos em que Francisco Keil do Amaral foi Arquitecto, decorando instalações dos aeroportos da TAP em Paris, Nova Iorque e Luanda; bem como no Metropolitano de Lisboa onde decorou com painéis murais as primeiras Estações, pelo que foi, durante muitos anos, conhecida como “A Menina dos Azulejos” tendo contribuído, de maneira particular, para o renascimento da arte azulejar e para a revitalização da Fábrica Viúva Lamego.

Tem diversa obra nos Museus do Chiado e do Azulejo. Na filatelia participou no ano Internacional da Mulher com a realização do desenho e pintura de edição de selos, bem como em outras edições de valor filatélico.

Entre prémios e distinções recebidas: Em 1941 recebeu o Prémio Revelação Amadeu de Sousa Cardoso pelo auto-retrato. Em 1989, o Museu do Azulejo dedicou-lhe uma exposição retrospectiva, o que não é muito habitual nos museus nacionais portugueses durante a vida dos autores. Foi considerada uma figura de destaque a nível nacional, entre 80 mulheres que viveram mais de 80 anos.
Vide outras referências relacionadas com Maria Keil em http://marcasdasciencias.fc.ul.pt/pagina/fichas/sujeitos/todos?id=229, Texto de A. Anciães com a colaboração de A. L. Janeira, acedido em 10.06.2012

R.T. http://comunidade.sol.pt/blogs/alfredoramosanciaes/default.aspx

quinta-feira, 7 de junho de 2012

CUMPRIR A TERRA

Sardinhas Santos Verão Portugal Mar Sustentabilidade Cidadania

Chegamos, novamente, ao tempo das festas populares, celebradas e vividas por todo o território português “Jardim à beira-mar plantado”, segundo um verso do poeta, político, romancista e historiador - Tomás Ribeiro (cfr http://nestahora.blogspot.pt/2007/09/um-jardim-beira-mar-plantado.html, acedido em 31.05.2012).

E, sem sardinhas, como festejar, por exemplo, as festas de Lisboa para matar saudades e animar a alma e o espírito? A sardinha, desde a maior à mais pequenina pode ser quase toda comida e as espinhas não se atravessam facilmente nos canais gástricos. É uma das espécies mais ricas em ómega-3, tal como o salmão e o atum. Ajuda a circulação sanguínea mas também é rica em fósforo e cálcio, produz vitalidade, dureza e sanidade dos ossos (cfr http://saude.abril.com.br/edicoes/0303/nutricao/conteudo_352137.shtml, acedido em 31.05.2012). Contudo tem vindo a rarear na costa portuguesa, onde tradicionalmente aparecia com abundância e qualidade.

Como principal causa da diminuição desta espécie, aponta-se a pesca excessiva. Que fazer perante estes dados? É curial que não se proíba totalmente a captura, mas que seja limitada no tempo e se evite capturar enquanto pequenina. Cada um de nós que tem por hábito comer várias unidades poderia reduzir a quantidade, tendo em atenção de que Terra e o Mar não se coadunam com abusos e desperdícios. Todos somos um elo na cadeia e devemos manter este elo, reforçá-lo e respeitá-lo. Nestas festas populares e neste verão consumamos com regra e tenhamos em conta a dádiva e a graça de que é termos um dos melhores peixes do mundo.

domingo, 3 de junho de 2012

Comam com moderação e lembrem-se dos excluídos à mesa

Neste mês dos santos populares, aproveitem um dos melhores petiscos portugueses para que o Mar se cumpra e a Terra também.


 

CUMPRIR A TERRA: Sardinhas Santos Verão Portugal Mar Sustentabilidade Cidadania

Chegamos, novamente, ao tempo das festas populares, celebradas e vividas por todo o território português “Jardim à beira-mar plantado”, segundo um verso do poeta, político, romancista e historiador - Tomás Ribeiro (cfr http://nestahora.blogspot.pt/2007/09/um-jardim-beira-mar-plantado.html, acedido em 31.05.2012).


E, sem sardinhas, como festejar, por exemplo, as festas de Lisboa para matar saudades e animar a alma e o espírito? A sardinha, desde a maior à mais pequenina pode ser quase toda comida e as espinhas não se atravessam facilmente nos canais gástricos. É uma das espécies mais ricas em ómega-3, tal como o salmão e o atum. Ajuda a circulação sanguínea mas também é rica em fósforo e cálcio, produz vitalidade, dureza e sanidade dos ossos (cfr http://saude.abril.com.br/edicoes/0303/nutricao/conteudo_352137.shtml, acedido em 31.05.2012). Contudo tem vindo a rarear na costa portuguesa, onde tradicionalmente aparecia com abundância e qualidade.


Como principal causa da diminuição desta espécie, aponta-se a pesca excessiva. Que fazer perante estes dados? É curial que não se proíba totalmente a captura, mas que seja limitada no tempo e se evite capturar enquanto pequenina. Cada um de nós que tem por hábito comer várias unidades poderia reduzir a quantidade, tendo em atenção de que Terra e o Mar não se coadunam com abusos e desperdícios. Todos somos um elo na cadeia e devemos manter este elo, reforçá-lo e respeitá-lo. Nestas festas populares e neste verão consumamos com regra e tenhamos em conta a dádiva e a graça de que é termos um dos melhores peixes do mundo.