quarta-feira, 27 de setembro de 2017

MUSEOLOGIA SOCIAL: TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÕES


(para lá da apresentação redomizada)


001 Farol do Cabo da Roca - Sintra ou do cabo mais ocidental do mega continente euro-asiático

Não obstante o enorme desenvolvimento já alcançado, espera-se que nas próximas décadas, o panorama das telecomunicações esteja novamente revolucionado.


002 Sede do Museu das Comunicações, Fundação Portuguesa das Comunicações e Casa do Futuro

Também entre as quatro paredes dos museus, propõe-se outros atrativos, para lá da apresentação redomizada entre vitrinas. Esta é uma proposta para museus sociais, inclusivamente fratrimonializar o território é preciso.


003 Iconografia de Portugal

Sem telecomunicações não haveria uma série variadíssima de serviços, entre os quais se refere, a título de exemplo: a televoz amiga, a teleproteção social (a idosos e deficientes, p. ex.) a telemedicina, os socorros em tempo útil - nas mais diversas situações: no mar, na terra e no espaço.


004 Imagem evocativa do lançamento do primeiro cabo telegráfico submarino, Portugal – Inglaterra, faz ora 147 anos. Foi uma peça chave no desenvolvimento de um segundo grande momento de globalização

 

Numa perspetiva evolutiva das comunicações (telecomunicações em particular) tem-se verificado diversas formas de comunicação à distância.

 

Possivelmente começaram com o grito, nos “outeiros do pregão”, ou expressões do género, tal como ainda há reminiscências na toponímia.

 

Para lá do grito, utilizaram-se e utilizam-se ainda, em situações pontuais, os sinais acústicos de percussão e sopro (tambores sinos, tréculas, trompas, etc.); os sinais de fogo (fachos, fumarolas e fogos de artifício).


005 Quadro evocativo: fases de uma jornada da Malaposta in Museu das Comunicações, Lisboa

 

Alguns museus portugueses apresentam réplicas ou originais de espécimes utilizados em comunicações, que vão dos períodos experimentais ou precursores, aos períodos de desenvolvimento, obsoletização, até às peças funcionais - atual.

 

O Correio e a sua função social

A função social e universal do Correio destaca-se a partir da criação da UPU - União Postal Universal - Organização inserida na ex Sociedade das Nações e posteriormente na ONU.


006 Miniatura /escultura em bronze no Museu das Comunicações (Lisboa). Reproduz o monumento in situ numa Praça em Berna. sede da União Postal Universal

Em 1885, Lisboa e o rei D. Luís foram anfitriões de uma das mais importantes reuniões da UPU.


007 Guilhermino Augusto de Barros 1º Director-geral dos Correios Telegraphos Pharoes e Semaphoros de Portugal

Nesta reunião discursou o monarca, dirigindo-se aos congressistas de vários países do Mundo, nos seguintes termos:

 

“(...) O Congresso que neste momento aqui se encontra reunido na capital portuguesa, não tem a aridez da ciência antropológica, nem as flores da literatura. O seu objectivo é diferente: é de uma natureza mais positiva; tende a facilitar a comunicação entre os povos e a transportar o pensamento escrito de um canto do mundo a outro (...)” .

(Sua Majestade O rei D. Luís aos Congressistas da União Postal Universal. Lisboa, 11 de Fevereiro de 1885. Extracto do discurso traduzido do francês para a revista CTT e TLP, ano II, Nº 2, Fevereiro, 1985, p.5)


008 Uma rua referencial na História dos correios e telecomunicações

Crédito das imagens: 001 e 008 - arquivo pessoal AA; 003 imagem livre Wiki…; 002, 004 a 007 Fundação Portuguesa das Comunicações.

Este artigo continua em post oportuno

R.T. 0 6 3 MUSE AL IDADES