quarta-feira, 25 de outubro de 2017



Participantes em Muse Al Idades / Nova Museologia

 

Junto relembro o conteúdo apresentado em 23.10.2017 em que destacámos o documento Indicativo de Conteúdos. Nele analisámos:

a)O ponto geral 01— O que são e como funcionam: os museus, patrimónios, fratrimónios, matrizmónios, organizações de guarda, tratamento, divulgação e difusão da memória.

b)Aproveitámos para analisar a imagem de uma secção da fachada do complexo de museus da ex Escola Politécnica, ora gerida pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Do ponto de vista artístico fizemos ligeira referência ao frontão e colunas. Foi o mote para uma introdução aos aspetos essenciais da Arquitetura, nomeadamente os vários tipos de colunas que podemos encontrar quando nos deparamos com um edifício histórico. Daí fizemos alusão aos 7 principais estilos históricos de colunas.

c)Apresentámos uma definição de MUSEU

d)Elegemos a Delegada e Subdelegada de Turma Muse Al Idades / Nova Museologia:
Parabéns e agradecimentos meus, que serão extensivos de toda a Turma

&&&

Para 30.10.2017 temos a intenção de:

a)Prosseguir o resumo - Indicativo de Conteúdos, grosso-modo estruturado em classificação alfabética, podendo contudo, trazer algumas correlações de matérias, quando se justifique;

b)Será apresentada mais uma, entre outras, definições de Museu, sobretudo o Novo Museu em consonância com a Nova Museologia;

c)Faremos, tanto quanto possível, a apresentação de um novo documento 058A -- Património: Significados e Ambiguidades

 

Com votos de que continuem em boa saúde e disposição

 

Cumprimentos fratrimoniais

172 AA Cumprir a Terra

Palavras-chave: fratrimónio, matrizmónio, nova museologia, património

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

RIBEIRO TELES – AQUILINO RIBEIRO – A CIDADANIA E O COMPORTAMENTO FORMIGUINHA


Já várias vezes aqui chamei à colação o Arquiteto paisagista e ambientalista Ribeiro Teles. Houve quem achasse estranho. Agora com este resumo, com as referências a Aquilino Ribeiro, meu conterrâneo, que se debateu contra o plantio exagerado de pinheiros e o "roubo" dos baldios comunitários que alimentavam gados e aldeias;

Com o post que aqui deixei esta tarde sobre a necessidade da reposição da vereia e dos vereadores  que percorriam veredas no terreno (daí a designação vereadores) ruas, aldeias e propriedades, detetando maus exemplos e exigindo limpezas, talvez agora contribua de forma mais eficaz para que alguém mais renitente deixe de apostar nas más políticas, no comportamento da cigarra em vez da formiguinha, que nomeie Bombeiros e outros competentes, residentes nos locais, para vereadores no terreno, em vez dos vereadores de gabinete e do faz de conta. É preciso mudar, ontem e hoje e não num hipotético amanhã, criando, ora, mais gabinetes disto e daquilo para gente se instalar, para debitar mais despesas sem proveito ou pouca utilidade.

» … » …»…» …» …»

«Gonçalo Ribeiro Telles concedeu ao semanário «O Diabo», de 17 de Agosto de 2005, uma entrevista. O discurso da verdade fala por si. Dado o seu interesse e a sua actualidade, fica o texto da entrevista dada nessa altura.

“Vamos muito brevemente ser um Estado sem território». O alarme é dado por Gonçalo Ribeiro Telles, que considera trágico não existir uma política agrícola nacional baseada em matas, sebes e compartimentação do espaço.

«É urgente fazer o reordenamento do território "a sério," não para a floresta mas para as árvores em todas as suas funções», afirma. Tudo porque o nosso País «não é um País florestal».

«É um abuso inqualificável dizer que está a arder uma floresta em Portugal. Cientificamente, esta afirmação não tem qualquer validade». Para o fundador do Movimento Partido da Terra, o que está a funcionar como um barril de pólvora são povoamentos mono específicos (de uma só espécie) desprovidos de qualquer variedade biológica. Não se trata de mata ou de floresta, mas sim de mato, que exige a permanente limpeza para a produção de madeira destinada à indústria.

Considerado o primeiro ecologista português, Ribeiro Telles acusa os Governos, os autarcas e as universidades de «ignorância atroz», por terem uma noção completamente errada do território e por defenderem «a floresta inexistente». «É uma anedota absurda», lamenta. O que deve ser feito, então, urgentemente? O ordenamento do território implica o investimento na mata, que deve funcionar por «zonagem», ao preencher as zonas frágeis em termos de erosão, ou seja, nos grandes declives e nas barreiras. Ao mesmo tempo, é importante construir as sebes para a agricultura, com o objectivo de defender as culturas.

«A sebe é o estádio final da mata para permitir a agricultura do homem», explica, e «nada disto está a ser feito». A terceira aposta, deve ser a recuperação dos montados de sobro ou de azinho (cortiça) ou dos soutos (castanheiros). O montado é uma interface entre a agricultura e a pecuária, uma pastagem «que raramente arde e que regenera facilmente». Outro aspecto fundamental no ordenamento do território é a ocupação do espaço e a recuperação da aldeia. Para o arquitecto paisagista é necessário valorizar o sistema aldeão, porque corremos o risco de ter o País despovoado e à mercê dos grandes empreendimentos, idêntico à exploração dos madeireiros da floresta Amazónica.

«Numa escala diferente, estamos também a expulsar os índios, como acontece quando vimos as populações a correr quando há os fogos». Encara como «embuste», a forma recorrente de se responsabilizar os proprietários por «deixarem os terrenos ao abandono». Diz que os donos das terras vieram para a cidade e perderam a orientação dos marcos, que foram sendo retirados ao longo dos tempos. Hoje é impossível reproduzir o cadastro, porque não sabem quais são os limites da propriedade.

«DESASTRE» COM ORIGEM NOS ANOS 30. Gonçalo Ribeiro Telles enuncia três etapas que contribuíram para «a destruição do País». Os erros começaram no século XIX com plantação de pinhal bravo, que existia apenas nas areias do litoral. O País, que era um carvalhal compartimentado por culturas, passou a ter uma percentagem excessiva de pinheiro bravo. Mais tarde, por volta de 1930, assistiu-se à arborização de 400 mil hectares de baldios, no Gerês, com pseudo-tesugas, pinheiros, cedros, faias e carvalhos-americanos, que acabou por «expulsar» as comunidades de agropecuária do Norte. Recorda que a política da época está retratada no livro «Quando os Lobos Uivam» de Aquilino Ribeiro.

A seguir, apareceram os eucaliptos, e novamente os pinheiros, para satisfazerem as indústrias de celulose e de madeiras para a construção civil. «Assim desapareceu a agricultura no fundo dos vales, a cabra que dava leite e cabrito, o leite que dava queijo, ou os matos que davam o mel e a aguardente de medronho. Um cenário muito diferente daquele que existe, onde se vê crescer o pau com destino para a celulose».
«Estas produções podiam não ter grande peso para o Produto Interno Bruto (PIB) mas contribuíam para a fixação de população no local», sublinha. «Hoje somos um País sem população no interior - entregue às grandes extensões de povoamentos para a indústria - com taxas de emprego altíssimas no litoral. Portugal está transformado num deserto».
O ex-ministro de Estado e da Qualidade de Vida culpa ainda as autarquias por «não entregarem» as aldeias aos emigrantes que regressam à terra de origem e responsabiliza-as por disponibilizarem loteamentos, ao longo das estradas, sem um sistema de planeamento, equipamento e de concentração. «Depois vê-se as pobres populações aflitas, metidas em casas no meio da chamada "floresta", quando os culpados são as autarquias que deviam ter incrementado o desenvolvimento das aldeias».

«A política florestal tem sido desastrosa», e nenhum Governo, desde a década 30, conseguiu ter consciência das necessidades do País. «É preciso iniciar imediatamente um verdadeiro ordenamento do território, o que demoraria menos de uma geração». «A árvore está a ser perdida todos os dias. Se a árvore deixa de estar na mata, na sebe, nos pomares, no montado, na cidade, o que temos é uma cultura artificial que pode dar muito dinheiro durante um curto intervalo de tempo a alguns mas que pode acabar com o País», conclui, ao lamentar ainda a inexistência do Programa Nacional de Ordenamento do Território.»

in página facebook do amigo Silvestre PH Andrade, 20.20.2017

(nota: optei pela solução de editar novo post em vez de fazer partilha direta da página de facebook citada porque não encontrei o icon da referida partilha.)
170 AA Cumprir a Terra

PEDROGÃO ET AL. É A VEREIA, SENHOR - É DA VEREIA E DA NOVA PARTICPAÇÃO QUE PRECISAMOS!


Palavras-chave: cidadania, democracia, economia, justiça, participação, vereador, vereda
É a Vereia que necessitamos e não de novas secretarias.

A ordenação do território, a prevenção contra incêndios e a ameaça à saúde (física e mental), devem fazer parte, como faziam, da pública função, dos antigos oficiais dos Concelhos, encarregues pela vigia, verificação, educação e fiscalização do território.

A função da vereia (de que quase ninguém já sabe do que se tratava) deu origem ao funcionário e ao conceito burocrático de vereador e vereação.

Pretende-se, ora e novamente, que os vereadores e outros funcionários encarregues pelos melhoramentos urbanísticos, pelas vias de comunicação, pelas linhas e demais estruturas de distribuição de gás, eletricidade e telecomunicação sejam vigiad@s pela vereia, agora no âmbito da democracia e da participação dos cidadãos. Em vez da criação de mais secretarias, onde mais dinheiro, mais funcionários de gabinete, mais mangas de alpaca introduzidas para dar emprego a conhecidos e “amigos”, ou quiçá apenas para justificar que sabem despender/"distribuir" o dinheiro público escasso; é preferível retomar a função da vereia, isto é dos vereadores do terreno (não do gabinete) para evitar em grande percentagens as tragédias dos incêndios.

A função da vereia pode ser realizada a preço em conta e por gente das próprias localidades, sem os gastos enormes nos modelos tradicionais dos últimos decénios, concentrados em gabinetes e dependentes da gente dos contratos milionários disto e daquilo.

A este preceito cito o programa da manhã da rádio TSF, dia 20.10.2017 em que é referida a “responsabilidade civil” e “compartilhada” (eventualmente “não criminal”) da EDP (é apenas um exemplo) por não terem limpo as zonas das vias e postos de transformação. Referiu-se que foram descobertos vários casos em que árvores e ramos estavam próximos ou encostavam nas linhas de distribuição onde circulam as comunicações e as altas tensões. Deste modo, a participação dos cidadãos e a reposição da vereia (vereadores do terreno) deveria ser e urgentemente retomada, à semelhança dos vereadores da Idade Média e da Idade Moderna em que exerciam a função, essencialmente no exterior, tendo como incumbência fazer a vigilância, a informação, a educação e a exigência (vereia) caminhando pelas veredas. Daqui serão provenientes os termos vereia e o vereador municipal.

Essa função nos caminhos, aldeias, vilas e florestas, perdida na Idade Contemporânea, deveria ser retomada na atualidade, pois é, certamente, a função mais barata e a mais eficiente para evitar as tragédias. Os vereadores autárquicos não deveriam ser oficiais de gabinete, nem fiscais no velho conceito mas, essencialmente, colaboradores, fazendo a vereia (vigília, ajuda, informação, educação e exigência) nos caminhos, nas estradas, nos aglomerados, nos campos e nas florestas, prestando regularmente contas através de sérios relatórios de trabalho e de atuação.

Poupar-se-iam muitos aviões, muitos carros de combate, muitos gabinetes e uma parafernália de gastos. Bora lá, os Bombeiros também podem ser vereadores e exercer condignamente a vereia/vereação, até porque respeitar o Homem, o Ambiente e a Mãe Natureza ou a GeoMátria é urgente.
..............
169 AA Cumprir a Terra

domingo, 15 de outubro de 2017

CAPICUA 101


Junto reponho o post editado no próximo passado e que coincidiu com o nº 101. Nele se refere o “O mito é o nada que é tudo” (PESSOA, F.).

Museion, Musa, Música e Museologia são palavras com o mesmo radical e segundo tudo parece indicar estão relacionadas aos preceitos do Museion enquanto figura humana, real ou mitológica, e ao Museion já como instituição.

Consta que, na Grécia Antiga e Pré-Clássica, uma personagem mitológica do género masculino andava de terra em terra levando música, poesia e aconselhamento. Essa personagem - o Museion relaciona-se com os deuses da mitologia. Reflete saberes que nos chegam, essencialmente, por via lendária.

Quando os filósofos gregos iniciam as suas reflexões contribuindo para a formação educacional da cultura grega - a Paideia - já o Museion existia como instituição informal.

Presume-se mesmo que terá sido uma das primeiras instituições, para lá do clã e da família, a ter existência.

De modo que ao Museion terão recorrido os filósofos da antiguidade e pessoas ligadas aos processos de cidadania, cultura, ciência, artes da governação, defesa/guerra e do bem público.

Como instituição de preservação, conservação, representação e exposição de saberes, o Museion terá sido frequentado por Platão, pois este filósofo «[…] identifica a sabedoria com a felicidade [contudo Platão não vivia apenas no mundo ideal e das ideias - passe o que parece ser um pleonasmo - pois ele]  acredita na desigualdade das inclinações dos homens para a prática da virtude;

uns se contentariam com a coragem, outros com a temperança; poucos, no entanto, buscariam à virtude perfeita;

esses possuiriam o germe divino da sabedoria.» (cf. PIMENTA, Felipe, ob. cit.)–

É precisamente no Museion, à procura desse «germe divino da sabedoria» que os pensadores clássicos ou de cultura clássica buscam inspiração.

 “O mito é o nada que é tudo” (Fernando Pessoa) (1) e que permite versar sobre a natureza, o homem e o mundo.

(1)Trata-se de um aforismo (pensamento) que funciona como uma regra, ou um princípio validado pelo tempo.

Pessoa faz uso dessa cultura clássica, baseada nas lendas, na mitologia e na filosofia, de que o Museion, a Literatura e a Museologia se servem para ajudar a refletir:

«A Europa jaz, posta nos cotovelos:

De Oriente a Occidente jaz, fitando,

E toldam-lhe românticos cabelos

Olhos gregos, lembrando.

[/…]

Fita, com olhar sphyngico e fatal,

O Occidente, futuro do passado.

O rosto com que fita é Portugal.» (in Mensagem, texto original, p. 15)

Na página 19 da mesma obra - «Mensagem» Pessoa recorre de forma explícita ao fundo cultural que enformou os primeiros saberes de que temos “ressonâncias”, inclusivamente na origem da denominação de Lisboa. E recorre a:

«ULYSSES

O mytho é o nada que é tudo.

O mesmo sol que abre os céus

É um mytho brilhante e muso[ 2]

[2]*muso = que inspira o bem-querer … cf.  https://pt.wiktionary.org/wiki/muso)]

[/…]

Assim a lenda se escorre

A entrar na realidade,

E a fecundal-a decorre. […]»

[Mensagem, grafia/texto original, p. 19]

 

Consta que Museion era parente ou próximo do deus Orpheu, médico, poeta e filho de Calíope (precisamente a musa da boa voz) e de Apolo (deus da luz e do sol);

Orpheu, filho de Calíope, um dos mais dotados deuses, inclusivamente na música. Quando Orfeu atua com a sua lira, as aves e os animais selvagens param para escutar. As árvores debruçam seus ramos para se deleitarem com os sons. E com a música Orpheu cura doenças.

Na transição da Idade Pré Clássica para a Clássica, já encontramos a palavra Museion associada a uma Instituição e a um edifício - a casa das musas, o sítio onde residem as nove musas, representantes dos saberes e das inspirações; Museion este, que vem acolher também a representação dos 12 deuses no Olimpo.

As nove Musas são filhas de duas personagens mitológicas relevantes na Instituição museística. Trata-se do pai Zeus, também pai de outros deuses muito divulgados (3) e da mãe Mnemosine, a deusa da memória.

 

(3)Exemplo de outros deuses e/ou personagens mitológicas, entre as mais conhecidas: Apolo (luz e sol);   Ártemis (vida selvagem, caça, lua, magia), filha de Zeus, irmã de Apolo é Diana em Roma);   Hermes (filho de Zeus, estradas e viagens, mensageiro dos deuses et al, patrono dos ladrões, diplomatas, comerciantes, astronomia, eloquência e guia das almas para o reino de Hades);  Ulisses (Ulisses em Roma; Odisseu – Grécia, personagem da Ilíada e da Odisseia escrita por Homero, principal na Guerra de Troia);   Perséfone (Filha de Zeus - ervas, flores, frutos, perfumes, agricultura, estações do ano); . .Héracles (Hércules em romano, semideus, filho de Zeus), podia usar a força mesmo contra a natureza);  Neptuno (fontes, correntes de água, terramotos, mar, inspirado em Poseidon, grego) ;   Vénus (no panteão romano, Afrodite no panteão grego, representam o amor e a beleza);   Marte, romano (guerra e agricultura);   Helena de Tróia (filha de Zeus, mulher mais bela, protegida por Odisseu (Ulisses em romano) casou-se com Menelau, rei de Esparta).

 

Palavras-chave relacionadas: musa, museion, música, museologia, muso, poesia, Pessoa F.

 

Fontes:

--ANCIÃES, Alfredo Ramos – “101 Sobre as Origens da Explicação do Mundo” http://cumpriraterra.blogspot.pt/2016/10/sobre-as-origens-da-explicalao-do-mundo.html

 



 

101; 168 AA Cumprir a Terra

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

«ALMADA PELAS NOSSAS MÃOS – SE EU FOSSE MIRÓ PINTAVA ASSIM»


Mais do que arte, a exposição é como um contributo fratrimonial no sentido em que estas pequenas, mas simbólicas obras, não são uma herança antiga de gerações ou da Pátria (património).
São, antes o produto de um esforço e organização do Infantário do Povo, em Massamá – «Instituição Particular de Solidariedade Social»; também do apoio dos pais das crianças, da aplicação e criatividade dos pequenos mas promissores grandes artistas.
É um trabalho partilhado com a população e disponível desde há semanas no Shopping Center Massamá, Av. 25 de Abril, nº 60 – 2745-733, perto do Infantário onde o acervo nasceu.
A recriação / imitação dos “clássicos” da pintura moderna e pós moderna -Almada e Miró (a) está em exibição, em local de bom acesso e gratuito, como se de uma obra pública se tratasse e a ser fruída pela população em geral. Destas inspirações e incentivos poderão nascer bons artistas.

O processo que conduziu a esta produção já é, de si, louvável. Algo que leva à criatividade, à imaginação e ao conhecimento do meio e dos autores recriados.

Parabéns ao Infantário e a todos os que contribuíram para a ideia, criação / realização, até ao sítio da Exposição.

Palavras chave: Almada Negreiros, arte plástica, Joan Miró, Nova Museologia, participação, processo, proximidade






(a)Almada Negreiros – 1983 Trindade, São Tomé e Príncipe --- 1970 Lisboa ; Joan Miró – 1893 Barcelona, Catalunha --- 1983 Palma de Maiorca
Fontes:

WIKI.. et al – MIRÓ, João https://pt.wikipedia.org/wiki/Joan_Mir%C3%B3

WIKI .. et al - NEGREIROS, José Sobral de Almada – Trindade, São Tomé e Pr+incipe  - https://pt.wikipedia.org/wiki/Almada_Negreiros


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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

CARÍSSIMAS(OS) PARTICIANTES EM NOVA MUSEOLOGIA


Caríssimas(os) participantes em Muse Al Idades da USMMA - Universidade Sénior de Massamá e Monte Abraão, ano letivo 2017/2018

Saúde.

Junto apresento o resumo da primeira exposição do dia 9.10.2017
Nesta apresentação tivemos o ensejo de, cada um, se anunciar e falar sobre o que entende do ensino da área museológica e suas expectativas.

Na realidade foi um desafio porque se notou uma vontade imensa de aprender. Alguns participantes afirmaram que a nova museologia é, hoje em dia, uma “área de saber quase inesgotável”. É, pois, uma gratidão e responsabilidade estar numa turma como esta.

Tive oportunidade de acrescentar que a nova museologia está em evolução e que no presente ano letivo insistiremos na vertente do Fratrimónio e iniciaremos a Área do Matrizmónio, inspiração que nos vem da Matriz (Raiz, Mátria / Mãe Terra, Ambiente).

Esta museologia será um desenvolvimento e um ensaio para uma museologia holística, no sentido que tudo, entre nós, se desenvolve (ou definha) na Terra e vemos esta "Casa Comum" como um elo no sistema planetário a que pertencemos. É, de facto, na Terra que vivemos. As implicações ambientais, energéticas e de conhecimentos da origem e do desenvolvimento do nosso sistema solar são cada vez mais evidentes, preocupantes e necessárias à preservação das espécies e às energias limpas.

Urge, pois, estudar e comunicar nas escolas e nos novos museus (instituições onde a inspiração não costuma faltar) ou nos museus menos novos, os desafios que são postos aos habitantes desta Casa.

Encontraremos várias fontes e prosseguiremos num desenvolvimento de descrição e classificação dos bens de interesse comum, quer do ponto de vista histórico, como atual.

Na segunda apresentação (2ª aula) entraremos propriamente na matéria e avaliaremos a possibilidade de visitas regulares aos patrimónios, fratrimónios e matrizmónios, refletindo novas abordagens museais como se de uma pós nova museologia se tratasse e em respeito por todos os movimentos da história da museologia, desde a Grécia pré Clássica ao Presente.

Que as musas nos ajudem, a saúde e a inspiração não nos falte.

Bom estudo a tod@s os interessad@s em participar na ciência museológica inovada.

Palavras-chave: Nova Museologia, Museologia Holística, Pós Nova Museologia

168 0 6 4 Caríssimas(os) participantes em Muse Al Idades da USMMA

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

USMMA - Universidade Sénior de "Massama / Mactãma" / Monte Abraão - NA PERSPECTIVA DE UM MUNDO PLURAL


       Num mundo plural as mentalidades monolíticas são aceites democraticamente, não incentivadas. Aplicamos isto às muse al idades na versão de nova nova-museologia ou pós nova museologia de uma  disciplina lecionada na USMMA que é também investigação e ciência, até porque aplica o método das ciências.
       Estuda e aceita democraticamente a visão patrimonial, em nosso entender, excessivamente tradicional, conservacionista, sectária e monolítica porque encaixa tudo numa perspetiva única de património em vez de utilizar as perspetivas plurais de patrimónios. É que a expressão património é, hoje em dia, cada vez mais equívoca e limitadora. Património são também as ações da bolsa especulativa, os dinheiros e os "bens" resultado de malfeitorias: crimes de sangue, droga, extremismos, etc.
Património + Fratrimónio + Matrizmónio é a visão plural 


que irá marcar a perspetiva museológica na ótica das muse al idades



Bom ano letivo de 2017 / 2018


Que as "musas", desde a Grécia Antiga, da Atualidade e do Futuro protejam tod@s que procuram a real e republicana inspiração.
Massama / Mactamã, 05 de outubro de 2017

Palavras-chave: ano letivo 2017 - 2018, inovação, museologia, pluralidade

 r.t. 167 AA