quarta-feira, 25 de julho de 2012

PARTICIPA O SERVIÇO PRISIONAL PORTUGUÊS NA EDUCAÇÃO DO HOMEM E NA MELHORIA DE CONDIÇÕES DE VIDA E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL ?

Em tempos defendi a ideia de que o nosso sistema prisional estava errado, pois refletia o erro que vinha do sistema judiciário que condena o Homem a uma reclusão onde não produz para o pagamento do mal feito à sociedade. Esta abordagem teve lugar numa ocasião em que encontrei dois velhos amigos: Um juiz conselheiro e outro Oficial de Marinha e licenciado em Direito. À partida, eu não estaria habilitado para discutir sobre o sistema judicial com entidades com o perfil em referência. Contudo sabemos que a realidade é tantas vezes mais complexa do que imaginamos e o facto de se estar numa determinada área de conhecimentos, isso não significa que outro cidadão de área menos afim não possa exprimir e defender um ponto de vista.

Alegava eu que tínhamos em Portugal instalações prisionais em excesso, pois, segundo a minha opinião, apenas cerca de 20% (a) dos reclusos perigosos deveriam estar encerrados entre quatro paredes. Os restantes poderiam cumprir pena cá fora exercendo serviços sociais ou outros mas de onde descontariam uma parte significativa do salário como pagamento ao Estado, em conta do mal que fizeram contra a sociedade e o património.

Os meus amigos que, em minha opinião, estudaram, grosso modo, pelos manuais saídos das ideologias liberal e capitalista não concordaram comigo e a conversa manteve-se durante mais de uma hora. Recentemente tive conhecimento que uma determinada Diretora do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz praticava uma educação e gestão dos serviços dos reclusos virada para os estudos, formação e produção, visando não só a inclusão social, como a participação em atividades económicas.

O que eu propunha para a inclusão e participação económico-social fora das quatro paredes prisionais, isto é, no meio social externo, o estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz fá-lo intra-muros produzindo de forma coordenada, bens agrícolas e pecuários para consumo no estabelecimento e também para fornecimento ao exterior, mormente para os Bancos Alimentares Contra a Fome. Paralelamente a esta produção, o estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz faz formação escolar, juntamente com atividades de “mecânica, carpintaria, serralharia … “(Cfr. Revista Activa, junho de 1012 “Prémio Mulher Activa”, pp. 44-52 & http://activa.sapo.pt/vida/Premio_Activa/2012/05/24/nomeada-premio-mulher-activa-2011-ana-paula-ramos-diretora-estabelecimento-prisional-pinheiro-da-cruz, acedido em 25.07.2012). Verifico assim que a discussão sobre o sistema prisional e a educação do Homem deve levar-nos a refletir e a procurar as melhores soluções para o desenvolvimento pessoal. (Veja também: https://www.google.com/#hl=pt-PT&gs_nf=1&tok=Hco-BHjcuQw0QkOrjMm_7w&pq=estabelecimento%20prisional%20de%20pinheiro%20da%20cruz&cp=62&gs_id=62&xhr=t&q=estabelecimento+prisional+de+pinheiro+da+cruz+com+pes+de+barro&pf=p&sclient=psy-ab&oq=estabelecimento+prisional+de+pinheiro+da+cruz+com+pes+de+barro&gs_l=&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=bbda83052f4c6443&biw=984&bih=561, sobre ex Director, ficheiro acedido no google, em 28.0702102.

Não concordo com as cadeias participantes nas condições para uma escola do crime, ao serem permeáveis à entrada de droga e ao permitirem a divulgação intra-muros das melhores técnicas de exercer o crime. A gestão das cadeias deve, pois, ser questionável e entregue a quem melhores resultados encontre para tornar o sistema não só como punição, mas sobretudo como inclusão, socialização e produção.

(a)  E aqui entro com este número de 20% que me vem da mera intuição ou baseada em informação de que não tenho presentemente a fonte. Logo, este número vale o que vale, é aleatório e questionável.

De refletir será, também, o conteúdo informativo que anda por aí a circular em e-mail de que desconheço a autoria. Veja no seguinte comentário.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A "PARTÍCULA DE DEUS"

Á Terra e ao Universo não virá qualquer mal por agora a "partícula" se chamar "de Deus". Os melhores cientistas da humanidade foram/são quase todos religiosos. Ao que tudo parece indicar, os cientistas menos bons, ou seja os mais medíocres são predominantemente ateus ou de "livre" consciência.
     
Religião é aquilo que nos liga a algo e esse algo é entendido como normativo e crente. Todos acreditamos em algo mais ou menos presente, mais ou menos transcendente.
  
A descoberta desta partícula não irá ser a última descoberta, já que é comum dizer-se (em especial, os cientistas dizem) "por detrás de cada porta que se abre na ciência haverá várias outras que se apresentam para abrir".
  
Ninguém pode dizer que não há Deus, pois nunca ninguém provou que não há Deus, nem parece que se irá provar.


Os crentes deverão ter a liberdade de acreditar que há algo para lá da matéria e deverão ter a liberdade de se associarem em torno da ideia de um Criador, isto é deverão ter a liberdade de seguirem uma religião que dê coerência às suas vidas.
  
Deixem os cientistas (crentes ou não. Parece que a maioria são crentes) fazer o seu trabalho e dar-lhes o nome que entenderem às descobertas. Não virá mal nenhum ao mundo em a partícula descoberta no início do mês de julho 2012, se chamar "partícula de Deus".



P. S. Texto do autor do blogue, também publicado como comentário em: "


http://noticias.sapo.pt/tec_ciencia/artigo/descoberta-nova-particula-com-se_4199.html#sapo-widget-comments-0 "