quinta-feira, 7 de junho de 2012

CUMPRIR A TERRA

Sardinhas Santos Verão Portugal Mar Sustentabilidade Cidadania

Chegamos, novamente, ao tempo das festas populares, celebradas e vividas por todo o território português “Jardim à beira-mar plantado”, segundo um verso do poeta, político, romancista e historiador - Tomás Ribeiro (cfr http://nestahora.blogspot.pt/2007/09/um-jardim-beira-mar-plantado.html, acedido em 31.05.2012).

E, sem sardinhas, como festejar, por exemplo, as festas de Lisboa para matar saudades e animar a alma e o espírito? A sardinha, desde a maior à mais pequenina pode ser quase toda comida e as espinhas não se atravessam facilmente nos canais gástricos. É uma das espécies mais ricas em ómega-3, tal como o salmão e o atum. Ajuda a circulação sanguínea mas também é rica em fósforo e cálcio, produz vitalidade, dureza e sanidade dos ossos (cfr http://saude.abril.com.br/edicoes/0303/nutricao/conteudo_352137.shtml, acedido em 31.05.2012). Contudo tem vindo a rarear na costa portuguesa, onde tradicionalmente aparecia com abundância e qualidade.

Como principal causa da diminuição desta espécie, aponta-se a pesca excessiva. Que fazer perante estes dados? É curial que não se proíba totalmente a captura, mas que seja limitada no tempo e se evite capturar enquanto pequenina. Cada um de nós que tem por hábito comer várias unidades poderia reduzir a quantidade, tendo em atenção de que Terra e o Mar não se coadunam com abusos e desperdícios. Todos somos um elo na cadeia e devemos manter este elo, reforçá-lo e respeitá-lo. Nestas festas populares e neste verão consumamos com regra e tenhamos em conta a dádiva e a graça de que é termos um dos melhores peixes do mundo.

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