sábado, 28 de março de 2020

A ARTE E OS TERRAÇOS DA PONTE


Com a luta, a indignação e até com alguma desordem, no entremeio do processo de instalação, adaptação e afirmação, o Bairro torna-se famoso. Da desordem de outrora nasce um sentimento novo.

Quem diria que este território, da ex Quinta do Mocho, na nova versão "Terraços da Ponte", é atualmente visitado por gente de várias geografias.

A população é colaboradora e, em comutação, é presenteada pela arte, as visitas, o investimento e os festivais, como o exemplo de “O Bairro i o Mundo”.  


A turma de Bens Culturais da Universidade Sénior de Massamá e Monte Abraão (USMMA) – foi recebida pela técnica autárquica Andreia Patrícia Santiago. Além deste quadro técnico, há moradores que fazem visitas guiadas e, se solicitados, fazem animação e gastronomia originária das várias pessoas e geografias que habitam o Bairro.

O Kali e a Ema (Emanuela) têm um projeto turístico-empresarial designado Kallema. Também os populares Kedy, Giovani e o Deydey exercem a função de guias. 


A toponímia na urbanização resume-se, ou resumia-se, até há pouco tempo, a quatro nomes, embora existam mais arruamentos e largos não denominados.  


Os 4 nomes característicos resumem as preferências do contexto histórico do Bairro:


---»Rua dos Combatentes (sem distinção do lado em que combateram);


---»Rua Agostinho Neto (médico, político, lutador pela independência, escritor e primeiro Presidente de Angola);


---»Rua Pero Escobar (navegador e co-descobridor português das Ilhas de São Tomé, Príncipe e Ano-Bom);


---»Avenida Amílcar Cabral (político, agrónomo, lutador pela independência e democracia de Cabo Verde e Guiné-Bissau; anticolonialista e escritor).  


Os Terraços da Ponte são hoje uma mais-valia para a Junta de Freguesia e a Casa da Cultura de Sacavém e vice-versa.


Os moradores sentem-se apoiados pela autarquia, pelas políticas sociais e pelos artistas, o que tem dado especial contributo para a cidadania e a paz.  


Em Fevereiro de 2020 fomos guiados pelos moradores/colaboradores da Câmara Municipal de Loures: A Elsa e o Kedi. Em nome da turma e da Universidade, o nosso obrigado. 


O Kali e a Ema (Emanuela), como autores do projeto empresarial familiar, recebem os visitantes com estimado esmero.

 

 O presente desdobrável informativo, que aqui plasmamos, muito bem elaborado e francamente útil, foi-me gentilmente oferecido pelo Kali quando realizávamos uma visita.

O Kali abordou-me, educada e simpaticamente, interrompendo momentaneamente o percurso guiado que fazia a alguns turistas. Mantivemos ali, no palco da rua, uma ligeira conversa; elucidou-me com informação e respondeu às questões que lhe coloquei. Aqui renovo o meu obrigado ao Kali.


O Giovani e o Deydey também são ótimos guias. 


Por sua vez, a Tamara Alves, o Moami, o Slap, o Vhils, o Sérgio Odeith, o Adres, o Bordalo II (bisneto de Rafael Bordalo Pinheiro), o Miguel Brum, o Marcelo Gomes e o Pantónio são artistas de nacionalidade portuguesa com destaque nas técnicas da arte ao ar livre.  


Parabéns a todos os colaboradores que têm contribuído para um novo espírito de vivência com sentimento bairrista de cidadania e pertença.
A arte é, sem dúvida, um dos veículos que contribui para o desenvolvimento e a cimentação social na Quinta do Mocho, hoje harmonizada e integrada na nova versão "Terraços da Ponte" .
Palavras-chave: cidadania, galeria ao ar livre, grafite, Loures, Sacavém, Terraços da Ponte.

Sem comentários:

Enviar um comentário