Palavras-chave:
Barcarena, bem cultural e social, colonialismo, Consolata, museu holístico, São
Marcos - Cacém
Minha 4ª definição de museu
Museu
é o nosso presente.
Museu
é a História Geral e de Portugal; visão e interpretação da Expansão; saber inspirado
e museal.
Museu
é a ambiência social e redistributiva: de bens materiais e imateriais,
formação, entendimento, partilha.
Museu
é tradicional; é novo e pós novo.
Museu
é integral.
(AA
redefinição de museu nº 4, em 28.11.2019)
&
O
poeta Mia Couto em entrevista a um canal de televisão, em novembro de 2019
responde a uma pergunta da jornalista sobre o ex colonizado que precisa “matar”
o pai (quiçá uma semelhança com o complexo de Édipo) para prosseguir o destino
de independente. Qual figura de estilo merece-nos o seguinte pensamento:
&
Não se
vingue o nativo do colonizador,
Nem se
considere inferior.
Porque
outrora ou no momento
Não
cura tal pensamento.
Como o bárbaro
e europeu não se vinga
De
colonizado ter sido
Por
gregos, romanos e árabes, invadido.
Assim
agraciados
Os
colonizados
Com
cultura e língua franca,
Técnicas
e desenvolvimento
Que
ainda servem no momento.
Com infraestruturas,
pão
Compreensão,
comunicação
O
Império se fez
E desfez
Para
todos se conhecerem,
Compreenderem,
colaborarem
Como
irmãos se abraçarem.
Porque
o mundo diverso
Faz sentido
com o Universo.
Todos
seremos Um,
Em paz
e harmonia.
O passado
compreendido
Melhor
será respeitado,
Não
invejado
Nem
repisado.
&
Foram
estes pensamentos que nos ocorreram ao visitar e apresentar a Quinta do
Castelo, ou da Consolata sobre a Ribeira de Barcarena em Terras Lusas de São
Marcos - Cacém …
Duplo painel. De 1540 a 1940, ou do 4º Centenário
Um grupo de ex Trabalhadores sobreviventes
Anos 60`s Trabalhadores da mui antiga fábrica
Logótipo – Escudo de Portugal na Fábrica
Ponte da Ribeira na Fabrica
Torre sineira da capela da Fábrica
Santa Bárbara Protetora na Fábrica
Decreto
– Lei Zona de Respeito. Ainda existem várias destas placas na envolvência de Tercena
/ Barcarena
A pólvora como produto, utilizado em armas que tanto servem para fazer a guerra, como proporcionar a paz e a segurança; também utilizada na indústria de extração de pedra e minerais.
Atual atrium
No
entorno da geografia
Onde
a pólvora se fazia
Para
naus fornecer
E
o Império luso fortalecer.
Que
o Império tradicional se desfaça
Dando
lugar à fratrimoniologia.
Também
com esta analogia
Recebem
os Irmãos da Consolata
Refugiados
do Sudão,
Não
lhes importando a origem
Nem
religião.
&
Que
estes exemplos de humanismo demonstrem a superioridade do bem-querer e do
bem-fazer.
Porque
a história e filosofia museológica; a poesia e a fratrimoniologia são
inspiradoras;
Visite
os nossos locais com História.
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