001 Santo António. Igreja de Massamá - Sintra
Santo António foi e é um Bem
Cultural em quase todo o Mundo de cultura de tipo ocidental e não só. Nasce em Lisboa
nos finais do século XII, junto à Sé. A fé e o acaso levam-no até à Península
Itálica onde vem a falecer na localidade de Pádua em 1231.
Com fama de santo milagreiro, canonizado poucos
meses após a morte, cujo processo foi dos mais rápidos da História, devido ao
apreço e notoriedade de que gozava.
002 Voz do Operário - Lisboa
Para lá de santo é dos poucos Doutores da Igreja,
sendo o único português a receber esta insígnia.
Foi, também, e a nível mundial, o primeiro Doutor
dos Frades Menores da Ordem dos Franciscanos.
Dotado de excelentes dons de Comunicação
A Ordem dos Franciscanos aproveita estes dons do
Santo português para a transmissão de mensagens. Reconhecendo que: “Falava numa língua e era compreendido por todos […] independentemente
da nacionalidade de cada um. Houve casos de se juntar até 30 mil pessoas num
só sermão!”.
Voz do Operário - Lisboa
Quando os opositores desdenharam da sua popularidade
e comunicação, consta que António se ausentou e foi pregar aos peixes. “[…]
O resultado foi surpreendente: milhares de peixes de variados tipos e tamanhos
aproximaram-se com a cabeça fora da água […] e falou para eles […]” (cf. Arautos
entrada infra)
Na Arte tem representação em vários suportes: na forma
de escultura, pintura, desenho, numismática, filatelia e museografia, com
destaque para o Museu da Cidade, Museu Antoniano de Lisboa e Igreja de Santo
António, junto à Sé.
Carnide - Lisboa
Tendo crescido junto à Matriz e estudado na vizinhança,
em São Vicente de Fora, não admira a densidade de representação artística na
cidade. São dignas de nota as manifestações populares do enfeite das ruas,
escadinhas, largos e outros espaços públicos com destaque para os bairros e
sítios com antiguidade.
O mês de junho marca, por assim dizer, as festas
estivais onde comparecem conterrâneos e residentes de várias partes do mundo,
reunidos pelo cunho religioso, artístico, etnográfico, histórico e copiosa
animação.
Tags: arte, comunicação, fé, festas populares, Lisboa, museologia, Pádua, Santo António
Fontes em linha:
- ANCIÃES,
Alfredo Ramos – “Festas juninas – do paganismo ao popular” http://cumpriraterra.blogspot.pt/2015/06/45-festas-juninas-do-paganismo-ao.html
, acedida em 13.06.2018
- Arautos
do Evangelho; Bento XVI et al. – “Santo António” http://www.arautos.org/especial/27004/santo-antonio.html
, acedida em 13.06.2016
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