001
«Costa admite indemnizar
vítimas» se tiver provas de que o Estado foi culpado pelas tragédias dos incendidos
de junho 2017.
É este o título e a ideia, expressos
no C.M. pág. 1 que nos remete para as páginas 24, 25 e 48 (a) do dia 29.06.2017
e para a imprensa que tem tratado o tema.
002
(a)”Sebastião
sabe pouco” (titulo). […] “Depois, Abrantes conhecia bem a política portuguesa.
Já Pereira, não percebe nada disto. Achar que Costa tem a carreira em perigo só
porque morreram 64 pessoas, é não conhecer a sua tenacidade. Houvesse um
holocausto nuclear e sobreviviam a proverbial barata e o nosso PM. Que imediatamente,
trataria de culpar a barata pela destruição.” (José
Diogo Quintela in C. M. 29.06.2017, p. 48)
003
Seria interessante contar com a
verdade e a possibilidade deste raciocínio. Contudo o Senhor Primeiro-ministro conhece
bem o sistema em que “ora e labora”.
O Primeiro-ministro sabe que no
estado em que nos encontramos não
lhe é fácil cumprir as promessas de indemnizar, e rapidamente, como refere, as
vítimas dos incêndios de 2017.
004
Como bem diz o José Diogo
Quintela in C.M., p 48, 29.06.2017 «a proverbial
barata” tornar-se-á a única culpada
das negligências, do deixa andar.
Se Sua Exª o Primeiro-ministro
de Portugal deseja ter provas. Não é preciso vasculhar muito nos arquivos e nas
“comissões de inquérito”, arrastando Pessoas e Tribunais.
005
Apenas terão de investigar os
discursos dos presidentes de Câmara dos concelhos do Interior e verificar que os
anseios, as políticas ambientais, as promessas e os planos não foram cumpridos neste
Governo, nem nos antecessores, resultando em prejuízo para a Nação e para o Estado.
Verifiquem que as populações do
interior e das regiões periféricas aos regimes não tiveram alternativas viáveis
senão sair para o litoral e para os países que lhes deram garantias de
prosseguir as suas vidas e as dos que deixaram nas suas terras natais. Neste
aparte o Senhor Primeiro-ministro sabe que “o Estado a que chegámos” é produto
do abandono do interior e das zonas periféricas.
006
Já está demonstrado:
-que o Estado não cumpriu bem o
seu papel de administrador e regulador;
-que os culpados não limparam
as matas;
-que se contam pelos dedos das mãos
as multas aos que não limparam a sua parte;
-que os responsáveis gerais pela
ordenação do território, floresta e pasta da agricultura são os Governos.
007
O senhor Primeiro-ministro sabe
e, se calhar, desde há décadas, que o Estado deveria se substituir aos proprietários
que não têm condições ou não querem limpar ou ordenar propriedades. Logo, o Estado
e os Governos são os principais e primeiros culpados.
Deste modo não precisa de mais
provas que se substituam às “proverbiais baratas” expiatórias. O caminho está facilitado
para agir. Querendo, poderá ser uma pedra basilar para mudar o status caótico e
homicida para um status mais justo, mais amigo do ambiente, do território e das
pessoas.
008
Caríssimo Sr. Primeiro-ministro,
-primamos para que a verdade o
proteja, agora e sempre,
-para que os Portugueses dignos
do nome sejam os beneficiários das políticas;
-para que os egoísmos sejam os perdedores;
-para que a verdade, os lusófonos,
os portugueses, os amigos do território e do ambiente sejam os vencedores.
Senhor Primeiro-ministro,
querendo poderá ajudar a mudar o ambiente de Portugal, de “pedrogãos pequenos”
para Pedrógãos Grandes, Fratrimoniais e Luminosos.
Com um Abraço.
Palavras-chave: 2017, Ambiente, Incêndios, Pedrógão Grande, Ordenamento do Território
Iconografia de Pedrógão Grande. Arq. pessoal AA, junho 2017
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