Primeiras Ligações Telefónicas entre a Invicta e a Capital
Uma nota prévia
Por esta altura, há 11 anos, figurava no Museu das Comunicações a exposição sobre o Centenário da Primeira Ligação Telefónica Entre
Lisboa e Porto. Feitas as contas, faz agora 111 anos (1904-2015) que as duas cidades passaram a telecomunicar, por voz, entre si.
As duas capicuas 11 + 111 são interessantes, do ponto de vista simbólico. Esta foi mais uma razão para resgatar esta memória e refletir sobre o processo de comunicar através da luz.
Falar em luz ou em vibrações telefónicas através de fios elétricos, pelos quais se transmitem feixes elétricos ou feixes de luz, vai dar no mesmo. Acontece que neste ano de 2015 vários países do mundo comemoram o milésimo ano dos estudos do cientista árabe Ibn al-Haytham. Este filósofo e investigador legou à Humanidade o primeiro estudo sistemático sobre a ótica e a luz, através dum tratado em sete volumes (cf. http://museologiaporto.ning.com/profiles/blogs/mil-anos-de-luz).
Deixar passar este evento em vão não me parecia boa política; daí o trazer para a esfera pública este assunto que, aliás, também devia ser tomado pelas instituições: Escolas, Museus, Bibliotecas ...
O movimento regenerador e a telefonia
O movimento regenerador
havia contemplado as comunicações dos caminhos-de-ferro, mala-posta e
telégrafos; também várias pontes e vias terrestres. A telegrafia elétrica
beneficiara da conjuntura favorável. Já a telefonia, por ter sido inventada
após os finais do período regenerador, não logrou uma introdução rápida
no território nacional.
Após o invento oficial do
telefone, com registo de patente por Alexander Graham Bell, em 1876; Portugal
não tardou a adotá-lo e mesmo em melhorá-lo com inovações. Contudo foi
necessário esperar pelo ano de 1904 para que as duas primeiras redes oficiais
de Lisboa e do Porto, existentes isoladamente, desde 1882, fossem conectadas
entre si, através de uma linha própria construída para o efeito.
A influência da telegrafia
sobre a telefonia contribuíra para o atraso da transmissão por voz. Os poderes
institucionais estavam bem servidos com o telégrafo. Porém, a telecomunicação
de voz era um meio mais intimista, mais direto e menos formal do que a
transmissão da escrita que, maioritariamente passava pelo processo do código de
Samuel Morse, envolvendo pessoal técnico na transmissão e na receção.
Iniciado o século XX,
começa a ser mais evidente uma atitude de mudança na sociedade, a par de uma
Imprensa mais visível, que usa e divulga as telecomunicações.
Num anúncio, em grande plano, publicado no jornal `O Século`
de 16 de Abril de 1904, é incluída uma imagem de um cavalheiro e de uma dama ao
telefone. Uma legenda, entre os dois interlocutores, começa assim:
«Está lá?
§ Estou.
§ Recebeste?
§ Recebi.
§ Olha Mathilde o nosso encontro no Chiado não póde têr logar
hoje.
§ […]».
E o diálogo passa à
publicidade de uma nova retrosaria e, obviamente, ao telefone. Assim se vai
criando, psicologicamente, a apetência por um novo meio. Ideia a passar:
comunicar pelo telefone é chique, lúdico e prático. Assim a nova retrosaria
ganhava imagem com a associação ao novíssimo meio.
Primeira fase de experiências
Com vista à ligação telefónica
de Lisboa ao Porto, tiveram lugar em 1879, em plena época precursora da
telefonia as primeiras experiências consideradas de longa distância.
Os ensaios foram feitos com
um telefone inovador - made in Portugal, da autoria de Cristiano Augusto
Bramão, oficial dos Serviços Telegráficos e de Maximiliano Augusto Herrmann,
inventor e construtor de equipamentos de telecomunicações, linhas de
caminhos-de-ferro e iluminação pública.
O telefone inovado e
construído em Lisboa era precoce para a época. Tão precoce, que alguns dos seus
atributos, só mais tarde foram retomados na indústria, em série, da telefonia.
Os atributos do telefone de
Cristiano Bramão, são os seguintes:
-Design do
microfone e auscultador num bloco só. Antes ouvia-se e falava-se em peças
ligadas por um cordão elétrico e o telefone propriamente dito, ficava fixo na
parede.
-Formato para utilização em mesa e de reduzidas dimensões, em
relação aos telefones de parede da época;
-Capacidade técnica de modo a permitir um método precursor de
fonoconferência. É de notar que a alta voz só veio posteriormente a ser
desenvolvida, já no século XXI;
-Comodidade de utilização, em mesa, com facilidade para fazer
anotações enquanto em função;
-Possibilidades de afinação e regulação;
-Chamada do destinatário através dum manipulador de sinais,
associado ao código morse, podendo também servir como telégrafo em caso, por
exemplo, de avaria dos componentes telefónicos.
Imagem nº 1. Telefone
concebido por Cristiano Augusto Bramão e Maximiliano Augusto Herrmann.
Portugal. Dimensões da peça, aprox. 32x20x25 cm.
Segundo as palavras do autor,
Cristiano Augusto Bramão, apresentadas à `ilustre associação dos engenheiros
civis portuguezes`:
«[…]Parece-me haver creado um apparelho absolutamente pratico,
hoje que a telephonia por toda a parte parece ainda aguardar, apesar dos
importantes trabalhos de que tem sido objecto, uma solução acceitavel […].
Desejando ver se seria possível alcançar até ao Porto, foi para ali feita a
experiência com bom resultado em parte; o efeito sendo altamente prejudicado
pelo serviço dos outros fios. [...] Uma outra experiência feita com o Barreiro
e Setúbal, o apparelho achando-se já muito melhorado na parte relativa á
articulação, foi plenamente satisfatória […] a voz chegava intensa a ponto de
se fazer ouvir de todos os circunstantes, que eram muitos tanto de um como de
outro lado.» (Revista
de Obras Publicas e Minas, 1879).
Porém, estas vantagens não
foram logo suficientes para a introdução regular da telefonia entre Lisboa e o
Porto, tal era a inércia e a fidelização ao telégrafo elétrico que, desde 1855,
vinha conquistando todas as comarcas e grande parte dos concelhos.
Segunda tentativa de introdução da telefonia
de Lisboa para o Porto em 1888/1889
Tratou-se de uma
experiência organizada, na esperança de conseguir o aproveitamento da telefonia
sobre as linhas telegráficas. Para o efeito, foram adquiridos os sistemas
mistos de telegrafia e telefonia de Van Rysselberghe.
Para traz ficara o telefone
de Cristiano Bramão que parecia tão promissor. Acontece que a concorrência
técnica, quer portuguesa, quer do exterior depressa absorvem as novas ideias
e constroem novos modelos.
Ainda que baseados nos
anteriores modelos, os construtores vão-se tornando independentes dos
Oficiais e dos Empregados dos Correios, Telégrafos e Telefones. Terá sido assim
que o Oficial de Telegrafia - Cristiano Augusto Bramão, concebeu
equipamentos, lançou ideias e outros aproveitaram-se das mesmas.
O sistema integrado de
Rysselberghe, também permitia o envio da telegrafia e da telefonia pela mesma
linha. Contudo, e dadas as facilidades de comunicação pelo sistema Rysselberghe
e com economia de meios - por que motivo não foi este equipamento implementado em
1888/1889 antecipando, assim, em 16 anos, as comunicações telefónicas entre as
duas cidades?
A resposta, podemos encontrá-la, senão no todo, pelo menos em
parte, na explanação do mesmo artigo in Novidades, 13 Julho 1893:
«Por vezes, porém, a percepção auditiva diminuia e tornava-se
confusa. Este inconveniente resultava, exclusivamente, da má collocação da
linha. Tinham-se servido dos postes onde estavam assentes os fios
telegraphicos, de maneira que umas vezes, porque a linha telephonica tocava n`estes,
outras porque não estava sufficientemente defendida das arvores proximas, que a
fustigavam com os ramos impellidos pelo vento, succedia haver uma inducção, e
desvio de corrente, que prejudicava a clareza do som transmitido».
Deste modo, a telefonia
interurbana foi protelada e as duas redes telefónicas públicas, já existentes
isoladamente em 1882, em Lisboa e no Porto, continuaram incomunicáveis entre
si, isto é, não havia ligação entre os telefones de Lisboa com os do Porto.
Imagem nº 2.
Telefone/Telégrafo de Parede de F. Van Rysselberghe. Bélgica, 1884 (ca.).
Dimensões da peça, aprox. 125x35x23 cm.
Organização e Regulamentação
A linha Lisboa - Porto
visava também o alargamento a outras cidades do país. Para isso foi criada uma
nova entidade pública de comunicações – os CTT – Correios Telégrafos e
Telefones:
«O ano de 1901, rico de iniciativas por parte da Direcção Geral
dos Correios e Telégrafos, viu começarem-se os estudos para o estabelecimento
das redes telefónicas do estado nas cidades de Braga, Coimbra, Porto e Lisboa,
e da ligação entre si das quatro cidades. Coube ao Conselheiro Paulo Benjamim
Cabral, Inspector-Geral dos Telégrafos, auxiliado [… pelos técnicos
portugueses] a tarefa de elaborar um plano de trabalhos que, apesar dos
escassos recursos materiais de que dispunham, se executou no decorrer de menos
de três anos» (Ferreira,
1955, p.44).
Houve entretanto vários
conflitos entre entidades. Daí a intervenção do poder governamental e
legislativo:
«É, outrossim, prohibido ás municipalidades e outras corporações
administrativas: Intervir, directamente ou indirectamente na exploração das redes
telephonicas pertencentes a emprezas legalmente estabelecidas»
(Art.º 21, Dec. Lei, 24 Dezembro
1901).
O corpo legislativo e a intervenção do Governo
Além da experiência do
Telégrafo, foi necessário criar regulamentação que pusesse cobro aos desmandos
de alguns representantes do poder local:
«A pirronice da camara do Porto tem tambem como resultado
prejudicar fundamentalmente os subscriptores d`aquella cidade que continuarão a
ser mal servidos, como actualmente
[...]. Ao que nos consta, o ministerio das obras publicas deu participação
das ocorrencias ao ministerio do reino e este mandou informar o respectivo
governador civil» (Novidades, 8 Abril 1904).
Em relação aos “amigos do alheio" já no início do século
XIX temos apresentação de várias queixas
«Conseguiram aquelles agentes saber que o roubo foi praticado
por tres individuos, que ao cair da tarde d`um dos ultimos dias do mês passado
foram vistos a enrolar o fio e a escondel-o sob um varino. Mas a pessoa que
isto vio não quis approximar-se dos larapios com receio d`alguma agressão.
[...] Houve denuncia de que um negociante de ferro velho, residente em
Albergaria-a-Velha tinha comprado grande porção de arame de bronze que devia
fazer parte do roubo»
(O Primeiro de Janeiro, 13 Abril 1904).
Face à situação de furtos, avarias e manutenção, criam-se
regulamentos e legislação
«O governo fez com a Companhia dos Telephones um
contracto, que levou ás camaras, e foi convertido em lei, do qual resulta os
serviços telephonicos em Portugal serem montados por maneira a excederem, pelo
aproveitamento dos mais modernos aparelhos, até os que se encontram nas redes
das principaes cidades da Europa. Estabeleceo n`essa lei, que tudo isso seria
fiscalizado e aprovado pela repartição dos telegraphos e industrias
electricas» (Novidades, 8 Abril 1904);
«O estabelecimento das linhas de ligação entre as estações
terminaes do Estado, em Lisboa e Porto, e as respectivas estações centraes
telephonicas da companhia [The Anglo Portuguese Telephone Company] fica ao
cargo do Governo.
A companhia tem por seu lado obrigação não só de estabelecer
nestas ultimas estações centraes os aparelhos de ligação com as linhas dos
subscritores, como a executar gratuitamente o serviço combinado»
(Regulamento, Artº 2º ; Decreto 10 Março 1904).
Renovação do Equipamento e Novas Estéticas
Relativamente à renovação
do equipamento, apresenta-se aqui um dos modelos de telefone mais avançados da
época, quer em termos de design, quer de tecnologia.
Com a transição do século
XIX para o XX, a nova estética impulsionada pela corrente modernista e uma nova
exigência, técnica e funcional (telefones de mesa, mais práticos do que os
telefones de parede) motivaram a introdução deste modelo, um dos que mais tempo
permaneceu em função, em Portugal, chegando até aos anos cinquenta do século
XX.
Imagem nº 3. Dimensões da peça, aprox. 30x25x14 cm
Mecânicos / Guarda-Fios
Aos incansáveis
Mecânicos/Guarda-Fios couberam tarefas especiais nesta fase de arranque da
telefonia de “longa distância”. O Regulamento do Estabelecimento e
Conservação das Linhas e Estações Telegraphicas e Telephonicas do Estado,
aprovado por decreto de 28 Junho 1902, consagra 53 artigos aos deveres, funções
e ética profissional destes Técnicos.
Destaca-se aqui, apenas
alguns aspetos para a caracterização desta difícil, mas importante atividade
para o exercício de um serviço público. Os Guarda-fios percorriam distâncias
intermináveis de paisagens e fios, por entre serras, vales e localidades.
«Para a vigilancia, policia e reparação das linhas do Estado,
serão estas divididas em cantões e sub-secções. Esta divisão será feita pela
Direcção Geral dos Correios e Telegraphos [...]. Cada chefe de guarda-fios terá
a seu cargo um certo numero de sub-secções, devendo haver, pelo menos, um chefe
em cada districto administrativo [...] (Artº. 31.º).
Os cabos de guarda-fios serão escolhidos entre os guarda-fios
que saibam ler e escrever e se tenham distinguido pelo seu zêlo, bom
comportamento e aptidão [...]. Aos guardas e cabos de guarda-fios não é
permitido ter estabelecimento de venda no seu cantão ou secção [...] (Art.º 34.º).
Imagem nº 4. Mecânico/Guarda-Fios. Início do Séc. XX
«Os guarda-fios qualquer que seja a sua categoria, antes de
entrarem ao serviço, devem apresentar as suas nomeações aos juizes de direito
das comarcas onde servirem, que lhes deferirão juramento de bem e fielmente
cumprirem os deveres dos seus cargos [...]
(artº 36º).
Depois dos grandes temporaes, ventanias e nevadas, os guardas
percorrerão e visitarão cuidadosamente os seus cantões em ronda extraordinaria
[...]. Durante as nevadas os guardas sacudirão os fios para que a accumulação
da neve não possa produzir roptura (artº 47º).
Quando sejam feitas avarias ás linhas do estado, quer por
malevolência reconhecida, quer por inadvertência, os guardas empregarão todos
os esforços para conhecer quem é o responsável por estes factos, lavrando o
respectivo auto de noticia (artº
61º).»
Lisboa e o Porto passam,
assim, a contar com mais um meio de telecomunicação, rápido e sobretudo mais
cómodo. Já não é de todo necessário ir à Estação - ao já muito usado e
institucionalizado Telégrafo Eléctrico para comunicar de forma rápida:
«[...]
O serviço da estação central diurno e nocturno, por esta forma podem a
qualquer hora communicar os subscriptores entre si e com theatros, hoteis,
postos-medicos, caminhos de ferro, companhias de carruagens, hospitaes,
policia, bombeiros municipaes e voluntarios, etc. [...]» (Novidades, 6 Abril 1904).
Imagem nº 5. Comutador telefónico com chaves (manípulos) e
cavilhas para 50 postos e 10 conversações simultâneas. Também conhecido
por Central Telefónica Manual e por "Máquina de Costura" pela
semelhança do design na parte inferior.
Dimensões da peça, aprox.: 150x60x65
A telefonia manual (não
automática) caracteriza-se pela ligação entre os diferentes utilizadores,
através de comutadores locais e/ou centrais de comutação. A interligação de um
utilizador chamador, com outro utilizador chamado e seus
respetivos telefones, tem a intervenção de uma/um Telefonista em cada Posto
e/ou Central de Comutação, por onde passa o circuito telefónico.
Em relação à primeira
comunicação documentada da linha, entre o Porto e Lisboa, recolhemos a
seguinte informação:
«[...] Não havendo a menor difficuldade nem embaraço na emissão
do som, e dando as experiências o melhor resultado [...]» foi efectuada uma ligação particular entre um assinante de
referência - o Jornal de Notícias, Telefone Nº 314 da rede do Porto, com
a Estação Telefónica Central de Lisboa (Jornal de Notícias, 24 Fevereiro 1904 e 25 Fevereiro 2004).
Esta comunicação foi
realizada no dia 24 de Fevereiro de 1904. Preparou e antecipou, cerca de mês e
meio, a inauguração oficial, que viria a ocorrer no dia 11 de Abril do mesmo
ano.
Assim se concluiu – depois
de tantos trabalhos, experiências e uma vontade inabalável dos técnicos,
maioritariamente portugueses, a abertura oficial, entre as redes de LISBOA e do
PORTO.
Tags:
História das telecomunicações em Portugal, História do telefone entre Lisboa e
o Porto
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Imagens:
-Nºs 1 a 3, provenientes de coleção de calendários sobre peças
de telecomunicações, 1985;
-Nº 4, Aguarela de Luís Jardim Portela, 1962. Edição dos CTT;
-Nº 5, Iconografia in CDI do Museu dos CTT/Fundação Portuguesa
das Comunicações.
Fontes:
-ANCIÃES, Alfredo Ramos - «Allô Lisboa». Lisboa: Fundação
Portuguesa das Comunicações, 1, ano VII, II série, 2004, pp. 36-45
- ANCIÃES, Alfredo; JANEIRA, Ana Luísa et all. - “Quando os
Objectos Falam das Telecomunicações”. O Mundo das Colecções dos Nossos
Encantos. Lisboa: CICTSUL UL, 2004.
-BARROS, Guilhermino
Augusto de; FERREIRA Godofredo - Memória Histórica Acerca da Telegrafia
Eléctrica em Portugal, 2ª ed. ampliada com notas gravuras e retratos.
Lisboa: CTT, 1943
-CTT - Museu dos Correios e
Telecomunicações de Portugal - Algumas Datas para a História do Telefone em
Portugal. Lisboa: Trama. Artes Gráficas, 1976
-CTT / TLP - Bramão e
Outros Inventores Portugueses no Museu dos CTT / TLP: Exposição Comemorativa do
1º Centenário do Telefone Bramão 1879-1979. Lisboa: Edição dos CTT / TLP ;
Nova Lisboa Gráfica, Ldª, 1979
-FERREIRA, Godofredo - Coisas
e Loisas do Correio. Ligeiros Apontamentos Coligidos por Godofredo
Ferreira. Lisboa: CTT, 1955
-GAFF, Jackie; NETTO, Filipe (trad.) - Século XX. Arte
1900-10. Novos Modos de Ver a História da Arte Moderna. Londres: David West
Childrens`s Books, 2000
Legislação:
- Decreto-Lei de 24 Dezembro 1901
- Regulamento do Estabelecimento e Conservação das Linhas e
Estações Telegraphicas e Telephonicas do Estado. Aprovado por Decreto
de 28 de Junho de 1902 / Ministerio das Obras Publicas, Commercio e Industria.
Inspecção Geral dos Telegraphos e Industrias Electricas. Lisboa: Imprensa
Nacional, 1902
- Regulamento do Serviço da Linha Telephonica de Lisboa
ao Porto. Aprovado por Decreto de 10 de Março de 1904 / Ministerio
das Obras Publicas, Commercio e Industria: Inspecção Geral dos Telegraphos e
Industrias Eléctricas. Lisboa: Imprensa Nacional, 1904
- Regulamento do Serviço das Redes Telephonicas do Estado.
Aprovado por Decreto de 17 de Dezembro de 1904 / Ministerio das Obras Publicas,
Commercio e Industria. Inspecção Geral dos Telegraphos e Industrias Electricas.
Lisboa: Imprensa Nacional, 1904
Notícias em periódicos:
- O Comércio do Porto, Abril 1904
- Diário de Notícias, Abril 1904
- Jornal de Notícias, Fevereiro e Abril 1904
- Novidades, Julho de 1893 e Abril de 1904
- O Primeiro de Janeiro, Abril 1904
- O Século, Março e Abril 1904.
- Revista de Obras Públicas e Minas, 1879