Renovada Europa, e já agora, porque não,
renovado mundo, é preciso.
Hoje, como no tempo de
Bento, é preciso repensar/renovar as Regras e não meter a cabeça debaixo da
areia, nem sequer do capuz, onde ele não faz falta. Hoje, Bento não se isolaria
para defender apenas uma comunidade, os restos do império romano ou o início do
Espírito Europeu. Hoje, ele olharia pelo mundo inteiro, onde é preciso novo
Espírito.
Confesso que tenho um
fraquinho pela França e pelos Franceses, onde em tempos de Salazar e Caetano
fui acolhido, sendo menor de idade e sem problemas de maior, mesmo sendo
clandestino, onde amei e fui amado. Concordo que não se portaram bem em relação
ao mau perder no Euro 2016 com os Portugueses que maioritariamente os amam e
apoiam.
Ainda em relação aos
atentados de que a França tem vindo a sofrer, não resisto a deixar aqui o
pensamento de um nosso contemporâneo Jonathan Sachs que foi Rabino-chefe do Reino
Unido e dos países da Commonwealth:
«Com muita frequência na
história da religião, muitas pessoas mataram em nome de Deus da VIDA (a),
combateram guerras em nome de Deus da PAZ, odiaram em nome do Deus do AMOR e
praticaram a crueldade em nome do Deus da COMPAIXÃO. Quando isto sucede, Deus
fala, por vezes, com uma calma e fraca, quase inaudível, sob o clamor dos que
pretendem falar em seu nome. O que diz nestas ocasiões é: NÃO EM MEU NOME, Not
in God`s name […]», que é o título do seu recente livro que lhe deu o
excelente prémio “Templeton” um praticamente equivalente a um prémio Nobel.
Por seu lado, Pedro Vaz
Patto, refere-se ao autor, do seguinte modo: «Jonathan Sachs não ignora que com
frequência se procura legitimar religiosamente o ódio e a violência. Isso
sucede não por causa da religião, mas por causa da natureza humana, capaz do
melhor e do pior. E sucede porque a religião é a força mais poderosa para criar
e manter a identidade e coesão de um grupo, a confiança entre desconhecidos. O
problema surge quando a identidade e coesão de um grupo se constrói contra outro grupo. […] (o mal está
sempre nos que são diferentes de nós, e nunca dentro de cada um de nós [!!!]).
Os terroristas que hoje invocam o Islão para justificar a violência não o fazem
tanto por serem vítimas de exclusão social, ou viverem com intensidade a
religião (que conhecem superficialmente) mas porque buscam, de um modo
perverso, uma identidade, um sentido de pertença e uma aspiração de entrega
pessoal que as sociedade materialistas e individualistas de hoje não satisfazem
[…]» (V. + em jornal Voz da Verdade; www.vozdaverdade.org, artigo de opinião, p.5, domingo, 3 de julho de 2016 e ainda http://cumpriraterra.blogspot.pt/2016/07/80-o-nascimento-da-europa.html e ainda: http://cumpriraterra.blogspot.pt/2016/07/80-o-nascimento-da-europa.html ).
……………………………………..a) Estas capitais e as seguintes são da minha autoria/responsabilidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário