sexta-feira, 15 de julho de 2016

83. FRANÇA EUROPA E MUNDO RENOVADOS. NO SEGUIMENTO DOS ATENTADOS E NO ENCALÇO DE BENTO E JONATHAN


Renovada Europa, e já agora, porque não, renovado mundo, é preciso.

Hoje, como no tempo de Bento, é preciso repensar/renovar as Regras e não meter a cabeça debaixo da areia, nem sequer do capuz, onde ele não faz falta. Hoje, Bento não se isolaria para defender apenas uma comunidade, os restos do império romano ou o início do Espírito Europeu. Hoje, ele olharia pelo mundo inteiro, onde é preciso novo Espírito.

Confesso que tenho um fraquinho pela França e pelos Franceses, onde em tempos de Salazar e Caetano fui acolhido, sendo menor de idade e sem problemas de maior, mesmo sendo clandestino, onde amei e fui amado. Concordo que não se portaram bem em relação ao mau perder no Euro 2016 com os Portugueses que maioritariamente os amam e apoiam.

Ainda em relação aos atentados de que a França tem vindo a sofrer, não resisto a deixar aqui o pensamento de um nosso contemporâneo Jonathan Sachs que foi Rabino-chefe do Reino Unido e dos países da Commonwealth:

«Com muita frequência na história da religião, muitas pessoas mataram em nome de Deus da VIDA (a), combateram guerras em nome de Deus da PAZ, odiaram em nome do Deus do AMOR e praticaram a crueldade em nome do Deus da COMPAIXÃO. Quando isto sucede, Deus fala, por vezes, com uma calma e fraca, quase inaudível, sob o clamor dos que pretendem falar em seu nome. O que diz nestas ocasiões é: NÃO EM MEU NOME, Not in God`s name […]», que é o título do seu recente livro que lhe deu o excelente prémio “Templeton” um praticamente equivalente a um prémio Nobel.

Por seu lado, Pedro Vaz Patto, refere-se ao autor, do seguinte modo: «Jonathan Sachs não ignora que com frequência se procura legitimar religiosamente o ódio e a violência. Isso sucede não por causa da religião, mas por causa da natureza humana, capaz do melhor e do pior. E sucede porque a religião é a força mais poderosa para criar e manter a identidade e coesão de um grupo, a confiança entre desconhecidos. O problema surge quando a identidade e coesão de um grupo se constrói contra outro grupo. […] (o mal está sempre nos que são diferentes de nós, e nunca dentro de cada um de nós [!!!]). Os terroristas que hoje invocam o Islão para justificar a violência não o fazem tanto por serem vítimas de exclusão social, ou viverem com intensidade a religião (que conhecem superficialmente) mas porque buscam, de um modo perverso, uma identidade, um sentido de pertença e uma aspiração de entrega pessoal que as sociedade materialistas e individualistas de hoje não satisfazem […]» (V. + em jornal Voz da Verdade; www.vozdaverdade.org, artigo de opinião, p.5, domingo, 3 de julho de 2016 e ainda http://cumpriraterra.blogspot.pt/2016/07/80-o-nascimento-da-europa.html e ainda: http://cumpriraterra.blogspot.pt/2016/07/80-o-nascimento-da-europa.html ).
……………………………………..
a) Estas capitais e as seguintes são da minha autoria/responsabilidade.

Sem comentários:

Enviar um comentário