segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

60. UMA TURMA DIVERTIDA. UM SUPERMERCADO E UMA FUNÇÃO DE MUSEOLOGIA SOCIAL: CHARLIE BROWN - SNOOPY E COMPANHIA

       Um novo filme dos Peanuts foi realizado e está a percorrer mundo. Os personagens divertiram gerações, entre 1950 e 2000 e estão aí novamente.

 
 
 

Imagem 01. Representação da turma de Charlie Brown e do Snoopy nos cinemas de Portugal

        Por morte de Charles Schulz, a produção foi interrompida. Do papel, as produções foram estendidas à animação em televisão e ao cinema. Para lá destes suportes, foram fabricados milhões de modelos tridimensionais de produtos baseados nas personagens.

       Com o regresso, através do filme Snoopy e Charlie Brown: Peanuts é caso para dizer: o que tem qualidade “impõe-se” à aceitação dos públicos, com mais ou com menos marketing. Com a ausência física do autor, logo o património é acautelado em arquivos e bibliotecas. E a consagração da obra e imagem do autor passam para uma outra escala de memórias - a de museu específico para o efeito.

       O sucesso dos Peanuts deve-se à qualidade do desenho, à publicação regular e às mensagens dos personagens, veiculando animação, entretenimento e conhecimentos. Até o cão Snnopy apresenta saberes filosóficos e práticos.


Imagem 02 Snoopy

       Os personagens ganham amizades, têm as suas preferências amorosas, convivem e conversam sobre a vida prática, os deveres escolares e até citam livros bíblicos.

 

UMA VISITA MUSEOLÓGICA

       Sobre os deveres escolares, um dia a turma resolve fazer uma visita guiada a um museu. Essa visita conta para a avaliação curricular. Acontece que o Charlie Brown precisava muito elevar a nota, a fim de não perder o ano. Charlie tem um certo problema de socialização, envergonhado e tímido, as coisas não lhe correm bem, nomeadamente com o seu amor preferido. Ele acaba sempre por recuar em vez de declarar os seus sentimentos. Porém, é na visita ao museu que tem uma sorte incrível. Charlie e os seus amigos perdem o autocarro onde segue o grosso da turma. Apanham o seguinte e chegam em momentos diferentes. Com a precipitação entram, por engano, num supermercado. Fazem a visita de estudo, meticulosamente, pensando estarem num museu moderno.

       O criador Charles Schultz relaciona tudo o que lhe parece ter interesse. Introduz o episódio da visita ao museu, confirmando o valor da instituição museológica, enquanto instrumento pedagógico de investigação e de comunicação. Sabe-se que Schultz resistiu à ideia de criação de um museu com o seu espólio, mas nunca pôs de lado a possibilidade de ser aproveitado para exposições. Ele tinha a perceção que os museus e até os espaços comerciais desenvolviam a ação pedagógica, desde que pré-orientados.

       Na visita ao museu, Schultz põe a turma de Charlie, Snoopy e companhia a analisar preços e legendas dos produtos, catálogos de exposições, campanha de promoções, técnicas de marketing, esculturas modernas associadas ao empilhamento de latas. Na secção de carnes associa os produtos e até os ossos à anatomia e à paleontologia. Depois do relatório pronto, é que Charlie descobre que não entrara propriamente no museu previsto mas sim num supermercado. Fica aflito pensando que vai mesmo chumbar o ano.

       Schultz usa esta estratégia para despertar emoções: prazerosas e desprazerosas, mas todas úteis, para o desenvolvimento humano e escolar. As emoções são suscetíveis de provocar suspense, apetência e avisos vários. O que interessa é pôr a turma a participar, provocando a organização, necessidade de fazer pesquisas e trabalhos para transmitir e comunicar.
 

O MUSEU SCHULTZ

       O Charles M. Schulz Museum and Research Center, nascido da imensa produção dos trabalhos, editados e não só, engloba ainda um Teatro, espaços interativos de pintura e desenho livre, área verde, pista de patinação no gelo, loja de lembranças, café e zona de estacionamento privativo.

      A personagem principal de Charles Schulz é o Charlie Brown que, segundo tudo indica, é parecido ao próprio criador. Divulga conhecimentos práticos, filosóficos e religiosos evocando uma matriz semiótica de comunicação (1).

        Schulz é típico insatisfeito. Preocupado, não usufrui apenas dos momentos prazerosos. Ele aprende e dá a aprender com o trabalho.

       Schulz e Brown gostam de Lucy mas fixe, contrabalançando a timidez de ambos, é mesmo o cão Snoopy (2).

        A mensagem final será a de persistência, socialização e educação, de quem não desiste, embora com contrariedades.

       “Quem tem [sã] esperança sempre alcança”.

       A obra de Schulz não só animou e educou as gerações de 1950 a 2000 como se dignou regressar e ficar como um marco da cultura, design, cinema e até marketing e museologia social.

       P.S. E aí está novamente em digressão mundial no final do ano 2015 e inícios de 2016, inclusivamente em Portugal: No City: Alegro Alfragide, Campo Pequeno e Beloura. No Castelo Lopes Cinemas – C.C.Forum Sintra. No Cineplace Loures Shopping. No Dolce Vita Miraflores. No Dolce Vita Tejo. No NOS: Amoreiras, Cascais Shopping, Colombo, Vasco da Gama, Torres Vedras, Alvaláxia e Odivelas Parque. No UCI Cinemas – El Corte Inglés, entre outras salas do país. Um filme com mensagens e divertido que será útil para todos.

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Notas:

1.        Matriz semiótica de comunicação – que encontra e explora sinais e significados (passe o pleonasmo) em tudo o que existe, na relação entre as pessoas e destas com toda a existência. Por isso Schultz põe o mundo racional e o dito irracional em interação, fazendo uso de conhecimentos da vida quotidiana mas também adotando conceitos filosóficos e religiosos. Daí a função didática e comunicacional.

2.       Outras descrições das personagens principais: Charlie Brown, acima descrito, é central, juntamente com o cão Snoopy. Snoopy, extrovertido, jogador, amigo e companheiro de Charlie. Lucy, por quem Charlie Brown se apaixona, é algo abusadora, ela gostaria de um Charlie diferente, extrovertido, confiante, com mais sentido de humor. Paty Pimentinha, por vezes designada por Patrícia, não tem queda para os estudos, porém tem sentido de humor. Ela gosta do Charlie a quem afetivamente chama Minduim. Linus, irmão de Lucy e amigo próximo de Charlie gosta de filosofia e de citar os Evangelhos. Marcie é uma menina tímida, com dificuldades visuais, fazendo notar a sua miopia mas é boa aluna e amiga de Charlie. Frankim é jogador de beisebol e gosta de citar o Velho Testamento. Woodstock é um passarinho amigo, sobretudo do Snoopy. 

 

Tags: Animação, comunicação, marketing, museologia social, pedagogia

 
Fontes:

-Chagas, Mário de Sousa – No museu com a turma do Charlie Brown. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Cadernos de Sociomuseologia (2), p. 49-65, 1994

-Miguéns, Carla, et al. – Psicologia Positiva (disciplina) em Universidade Sénior Massamá e Monte Abraão, 2015/2016

-Viana, Mário Gonçalves - Psicologia da Criança. Porto: Editorial Domingos Barreira, s.d., 195-? (Biblioteca de Cultura Portuguesa, nº 10)

-Viana, Mário Gonçalves - Psicologia do Homem. Porto: Editorial Domingos Barreira, s.d., 195-? (Biblioteca de Cultura Portuguesa, nº 10)

Em linha --»

-Chagas, Mário de Sousa - No Museu com a Turma de Charlie Brawn http://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/535



-Martino, Steve; NOS – Cinemas, et al. - Snoopy e Charlie Brown  http://cinemas.nos.pt/Filme.aspx?id=13405

-Pombeiro, João et. al. Charlie Brown   http://www.noticiasmagazine.pt/2015/charlie-brown/

-Wiki et al. - Charlie Brown https://pt.wikipedia.org/wiki/Charlie_Brown

domingo, 27 de dezembro de 2015

59. DE BELÉM A ÉFESO MECA ORIENTE . . .

De Belém a Éfeso,

Meca, Oriente, Europa,

Cister, Claraval,
 
África, Ásia, Austrália, Américas,
 
Alcobaça, Portugal.
 
COM ESTA ESTRELA SEMIOLÓGICA OU SEMIÓTICA DE DEZ PONTAS
 
QUE REPRESENTA TUDO E TODAS AS DIREÇÕES
 
 DESEJO UM SENTIDO ILUMIDADO DA VIDA.
 
BONS PRENÚNCIOS PARA
 
2  0  1  6
 
AA
Referências:
 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

58. DA LUZ E DA RÁDIO: CISTER ALCOBAÇA PORTU|G(RA)AL

       Entre 2015 e 2016 comemoram-se 80 anos de radiodifusão pública em Portugal. O evento de oito décadas da Rádio e de 9 séculos da Ordem de Cister não podia passar ao de leve , como acontecimentos banais.

       O destino, a sorte, ou o acaso, fizeram com que fosse convidado a participar na avaliação (peça a peça) da coleção de radiodifusão que, em boa hora, José Madeira Neves recolheu e cuidou; a Câmara Municipal de Alcobaça adquiriu e preservou. 

 
Imagens 1 e 2. Recorte do cartão/gentileza do Sr. José Madeira Neves; Dir. Museu das Comunicações - Cristina Weber e Câmara Municipal de Alcobaça

       Em 1098 nasce em Cister, Dijon – França uma nova comunidade religiosa (1). Após cerca de dezassete anos, Bernardo instala-se num outro sítio, ermo de gente, e que viria a ser conhecido por Claraval. Tudo indicando que este nome vem de “Clara Vallis”, vale claro ou vale da luz, conotado com um significado bíblico e/ou religioso, à semelhança do que viria mais tarde a acontecer com a Luz de Benfica / Carnide, em Portugal. (2).

       É no “vale claro” ou vale da luz, próximo de Cister, que a comunidade se desenvolve, pese embora a intenção inicial de São Bernardo ser apenas a de se retirar para meditar, orar, levar uma vida simples e frugal que a anterior Ordem de Cluny já não estaria nas melhores condições de proporcionar.  

 

Imagem 3. Convento de Alcobaça

      Contextualização histórica:
      A nova Ordem de Cister atraiu, desde o início, grande adesão de membros e visibilidade. Fruto das condições da época é solicitada para povoar, defender, desenvolver e até conquistar ou reconquistar (3). Hoje em dia há várias terras que adotam a designação Terras de Cister com base no património edificado e cultural; também com base nos arroteamentos, secagem de pântanos, obras de hidráulica, metalurgia e mineração, entre outras obras realizadas e/ou geridas pelas comunidades cistercienses. 

 

Imagem 4. Rio Alcôa que poderá estar na origem do nome Alcobaça

       A Ordem de Cister desenvolveu os correios para intercâmbio entre os vários locais de implantação. Caminhos e pontes foram melhorados, nomeadamente para as visitas: regulares e pontuais das redes de conventos no âmbito nacional, peninsular e europeu.

       Alcobaça pertencia à Casa-Mãe de Cister (França) e tornou-se, ela própria no século XVI, como Casa-Mãe da mesma Ordem em Portugal. Há quem diga que nada acontece por acaso e, neste aparte, é oportuno trazer o caso da concretização, a breve trecho, da abertura dum espaço museológico de rádio e comunicações nas Terras de Cister de Alcobaça.

       Em meu entender o novo museu da rádio em Alcobaça deverá alargar a exposição a outros patrimónios de comunicações, que não só da rádio. Para lá dos equipamentos radioelétricos e musicais, poderá expor e divulgar a toponímia ligada às comunicações; o percurso dos correios monacais, as cartas e os textos, as tecnologias da escrita, o telégrafo, a telefonia, até às estações de rádio e imprensa da região.

Imagem 5. Antiga Casa Vazão, onde será instalado o novo Museu de Alcobaça


       Como nasceu o projeto do museu da rádio em Alcobaça?

       Resultou, em primeira instância, do labor de um colecionista e técnico, o Sr. José Madeira Neves que recolheu, colecionou e preservou durante anos um acervo que denominou “Espólio Colecção Madeira Neves – Casa das Máquinas Falantes”. A Autarquia foi sensível ao trabalho meticuloso do munícipe, adquiriu o acervo, fez uma pré-avaliação, peça a peça, e registou a informação em base de dados, dando-lhe uma mais-valia.

       Um Museu da Rádio, Pessoas e Comunicações (4) pode plasmar estas valências. A coleção tem, desde já, um espólio que inclui peças de música, telefonia, telégrafo, fonógrafos, rolos de cera, altifalantes, amplificadores, recetores, incluindo do tipo militar, televisões, gravadores e leitores de bobinas de fita, cabina/locutório, máquinas fotográficas clássicas, leitores óticos, entre outros espécimes.

       Este acervo terá nascido com uma primeira ideia de coleção de recetores de radiodifusão, evoluindo para o conceito de “máquinas falantes”. Em 2016 poderá ver a luz do dia já com um conceito mais abrangente na ótica das tecnologias e da cultura musical, comunicações e entretenimento. Terá um olhar especial para os patrimónios do universo cisterciense, mormente das trinca e cinco casas da Ordem que contámos no espaço nacional (5). Demonstrará que o desenvolvimento dos correios e as comunicações terrestres, muito ficou a dever aos monges cistercienses porque os mosteiros mantinham comunicações entre si, especialmente entre a Casa-Mãe e as associadas (6).

       A exposição será instalada na Rua Araújo Guimarães, envolvência do Jardim do Amor, do Arco de Cister e do Mosteiro. Há que dar vida a estes acervos, envolvendo o tecido humano e cultural, nomeadamente: associações musicais, etnográficas, comerciais, entre outras, porque todas usam e são produtoras de património e comunicações.

       Não basta ter um sonho, é preciso trabalhar em cima dele para que o sucesso seja uma realidade.
       Espera-se que, enfim, em 2017 este acervo possa ser apreciado em condições de leitura e interpretação.

       Sucessos mil ao novo museu da rádio, pessoas e comunicações.

Um Bom Natal

De Belém a Éfeso, Meca, Oriente, Europa, Cister, Claraval, África, Ásia, Austrália, Américas, Alcobaça ... Portugal.

       
Tags: Alcobaça, Comunicações, História local, Museologia Social, Museu da Rádio, Terras de Cister

  Notas:

       (1) Ordens religiosas são comunidades que podem ser de leigos ou clérigos, contudo, consagrados. Usam vestes características. Nos seus hábitos diários entram rotinas: levantar, orar, trabalhar/cuidar, retiro/reflexão/reclusão, recreio/comunicação, deitar. Existem quatro tipos de ordens religiosas: a) Monásticas: com homens ou mulheres, vivendo na comunidade dos mosteiros. Os Cistercienses, entre vários outros, estão inseridos nesta classificação; b)Mendicantes: com homens ou mulheres que vivem agrupados em comunidades de conventos, contudo têm uma vida menos isolada do que outros monges. Atuam ativamente no mundo secular, em obras com os pobres necessitados, serviço religioso de missas, procissões evangelização, etc. Os Franciscanos e Dominicanos, entre outros, pertencem a esta classificação; (c) Regrantes: são ordens de cónegos. Ex. de Santo Agostinho; d) Regulares: são os clérigos consagrados, vivendo em comunidade. Ajudam o clero secular nas paróquias, nas atividades da liturgia (missas), nos vários sacramentos e exercem a evangelização. Exemplo, os Jesuítas e os frades crúzios.

        (2) Repare-se que também o Mosteiro de Nossa Senhora da Luz de Carnide – Lisboa esteve na alçada dos monges cistercienses (no caso, de Seiça, concelho da Figueira da Foz), só em fase posterior passou para a órbita da Ordem de Cristo de Tomar.

        (3) São Bernardo, cognominado de Claraval, esteve pontualmente envolvido na ideologia das cruzadas. Quando analisadas de modo descontextualizado, as cruzadas parecem ter sido um erro histórico. No entanto devemos olhar para as raízes e o desenvolvimento do processo da Reconquista que teve como resultado o desabrochar de Portugal e o desenvolvimento do comércio entre o Ocidente e o Oriente. As cruzadas foram uma reação ao processo de expulsão e acantonamento forçado a que estiveram sujeitas as populações refugiadas nas regiões montanhosas, sobretudo das Astúrias. Hoje em dia, ambas as civilizações: de raiz islâmica e cristã deviam pedir mutuamente perdão porque ambas prevaricaram em invasões e barbarismos. É preciso um reinício de nova Era, de mútua aceitação, paz e prosperidade.

      (4) Esta é uma das designações possíveis que aqui incluo - Museu da Rádio Pessoas e Comunicações das Terras de Cister. Será mais abrangente do que apenas um museu baseado na simples referência técnica dos aparelhos de rádio. Cabe, porém, aos responsáveis uma designação que seja o mais consensual possível entre os autarcas e as populações.

       (5) Datas aproximadas do início do funcionamento destas comunidades religiosas cistercienses(a) nos seguintes locais.

- Lafões (H) 1138

- Tarouca (H) 1143

- Sever (H) 1144

- Alcobaça (H) 1153

- Salzedas (H) 1156

- São Pedro das Águias (H) 1170

- Santa Maria de Aguiar (H) 1174

- Tomarães (H) 1172

- Fiães (H)1175

- Stª Maria de Bouro (H) 1174

- Maceira Dão (H) 1188

- Seiça (H) 1195;

- Stª Maria da Júnias (H) 1209;

- Stª Maria de Ermelo (H) 1250;

- Stª Maria da Estrela (H) 1220;

- S. Paulo de Frades ou de Almaziva (H) 1221;

- Colégio do Espírito Santo ou de S. Bernardo (H) 1550;

- Nª Srª do Desterro (M) 1590

- Colégio de Nª Srª da Conceição de Alcobaça (H) 1648

- Lorvão (H) 1206

- Stª Maria de Celas (M) 1214

- Arouca (M) 1223

- Stª Maria de Cós (M) 1249

- S. Salvador de Bouças (M)

- S. Bento de Cástris, Évora (M) 1275

- Stª Maria de Almoster (M) 1278

- S. Dinis, Odivelas (M) 1295

- S. Bento de Xabregas (H) 1492)

- S. João de Vale Madeiro (M) 1530

- S. Bernardo ou Nª Srª da Conceição de Portalegre (M) 1530

- S. Bernardo de Tavira ou Nª Srª da Piedade de Tavira (M) 1530

- Nª Srª da Nazaré do Mocambo (M) 1653

- Tabosa de Sernancelhe (M) 1692

- Nª Srª do Desterro (H) 1763 (reconstrução)

- Real Misericórdia de Nª Srª da Nazaré, Setúbal (M) 1771

(cf.  Mapa e lista de Mosteiros Cistercienses em Portugal “Ordem de Cister. Herança cultural em Portugal e na Europa” - http://www.snpcultura.org/ordem_cister_heranca_cultural_portugal_europa.html, aced. 7.12.2015)

      (6)Após o encerramento forçado, por altura do Regime Liberal, tudo parece indicar que há vontades e condições para algumas destas comunidades cistercienses se voltarem a instalar em Portugal. 

       (a) o “H” significa Homens e o “M” Mulheres:

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Fontes:

-Anciães, Alfredo Ramos; Câmara Municipal de Alcobaça  -  "Avaliação da coleção de recetores de rádio, telégrafos, amplificadores, altifalantes, telefones, microfones e televisão". Sintra / Alcobaça, 2007

-Franco, José Eduardo – O Esplendor da Austeridade. Lisboa: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2011. “Tema: História, Antropologia, Sociologia, Economia e Política”, Portugal; Terras de Cister.

 Documentos em linha, acedidos em 06.12.2015 -

-900 anos S. Bernardo de Claraval - http://www.arautos.org/especial/28855/sao-bernardo-de-claraval.html ; http://www.arautos.org/noticias/67679/2015--Abadia-de-Claraval-festeja-900-anos.html



-Câmara de Alcobaça adquire lojas armazéns Vazão para instalar o futuro museu da rádio - http://www.pportodosmuseus.pt/2015/10/06/camara-de-alcobaca-adquire-lojas-armazens-vazao-para-instalar-o-futuro-museu-da-radio/






-Museu da rádio será instalado nos antigos armazéns Vazão - http://www.oalcoa.com/museu-da-radio-sera-instalado-nos-antigos-armazens-vazao/

- Museu das Rádio em Alcobaça - http://www.regiaodeleir


-Ordem de Cister. Herança cultural em Portugal e na Europa - http://www.snpcultura.org/ordem_cister_heranca_cultural_portugal_europa.html

Imagens: -

       1 a 2. José Madeira Neves; Dir. Museu das Comunicações - Cristina Weber; Câmara Municipal de Alcobaça;

       3 a 5. Arq. pessoal AA