segunda-feira, 25 de março de 2013

 
FELICIDADE É UM PROCESSO E NÃO UM FIM

Um banqueiro encontra um modesto pescador, chegando da faina com o pescado do dia.
- O banqueiro pergunta quanto tempo levou o pescador a capturar aquela quantidade de sardinha.
- Foi rápido- responde o pescador.
-Então porque é que o senhor não dedica mais tempo e apanha ainda mais quantidade de pescado!
- Não necessito, este chega para viver!
- E o que faz você com tanto tempo livre?
- Descanso, brinco com os filhos, levo-os à escola, vou à vila e bebo um vinho com os amigos, acompanhado com um petisco. E ainda toco guitarra para animar o grupo. Tenho uma vida descontraída!
O banqueiro insiste que sabe muito de finanças e de gestão e pode fazer com que o pescador pesque muito mais, tenha a sua própria frota de barcos, fábrica para preparar o peixe, uma empresa distribuidora, trabalhadores por sua conta e sem necessidade de intermediários.
- Assim controlará toda a cadeia.
- E quanto tempo pode isso tudo demorar. – pergunta o pescador.
-Aí uns quinze ou vinte anos e, no final pode vender as ações das empresas para, então, frequentar á vontade a tasca, o café, o clube, beber o seu vinho e tocar guitarra entre os amigos.
- Mas isso é o que eu já tenho agora!
Uma economia conjugada com o ágape e o bodo, precisa-se. Quando um franciscano foi eleito para liderar a maior ou das maiores organizações humanitárias é, possivelmente, a altura de se desenvolverem mudanças significativas nas sociedades para um mundo mais igualitário, embora as conjunturas europeias pareçam indicar o contrário.
Obs. Texto inspirado em PPS adaptado de Cristina Säenz Enríquez, recebido em 25.3.2013
Uma Páscoa feliz