terça-feira, 16 de abril de 2019

Dame de Cœur em Paris a 2ª Roma do Ocidente

(gentileza da imagem Rodrigo Lavalle et al.)
Uma comemoração com armas outras que não as letais. Trata-se de uma celebração da luz e da cor; do gótico, do espírito (sopro divino), história e evocação de uma das mais emblemáticas obras do génio humano.

E agora o que fica depois da guerra e do incêndio?

Da guerra ficam as intenções de perdão, o exemplo e lição de paz, e entendimento; ficam as imagens, como as destes belos vídeos. Um deles, obtido através da dedicação do lusófono Max Petterson Monteiro. ( https://www.youtube.com/watch?v=cnNDJCqPrhg , em especial, do minuto 3.45 ao 6,57).

Aqui ficam as recordações (memórias de ouro e amor); ficam as criações, desde os estilos artísticos, às projeções das imagens científicas e técnicas de Rodrigo Lavalle https://www.conexaoparis.com.br/2017/09/26/espetaculo-na-catedral-de-notre-dame/ ;

Junto, deixo resumo descritivo a partir de um texto recebido por e-mail em 11.11.2018 e novamente recuperado, em linha, através dos links e fontes aqui indicadas.  

Monumento conhecido por Dame de Coeur, onde recentemente o “show de luzes, imagens e sons fez parte das comemorações do centenário do fim [armistício] da 1ª Guerra Mundial. Homenageia os milhares de soldados que perderam a vida na guerra. O espetáculo desenvolve-se a partir da história de uma enfermeira francesa que encontra um soldado americano agonizando num campo de batalha. Ele confessa à enfermeira o arrependimento de nunca ter conhecido a catedral de Notre Dame. São 25 minutos de projeções – acompanhadas por banda sonora – criadas pelo cenógrafo Bruno Seillier. Ele já havia idealizado espetáculos semelhantes para os Invalides, em 2012, e para a própria Notre Dame em 2011. Todo o processo levou 1 ano de planeamento e oito meses de trabalho […]. Além das projeções na fachada (cascatas, fogos de artifício, os reis e anjos da fachada dançando etc.), haverá também projeções no interior da catedral […]. Um evento de sonho!” (cf. LAVALLE, ob, cit. Os sublinhados são nossos) 

E agora que fica depois do incêndio de 15.04.2019? 

Fica, desde já a intenção e a vontade em reconstruir e recuperar. Ficará um controle futuro multi redobrado. Programas apertados e eficazes com mais vigilância e tecnologias de prevenção e segurança, porque a salvaguarda dos Bens culturais não começa e acaba logo que as Organizações de conservação e restauro tomam conta de um Bem. A salvaguarda é essencialmente um processo e deverá acompanhar, em permanência o Bem cultural, mormente em situações de obras, festas e demais ajuntamentos de pessoas.  

Palavras-chave: Bem cultural, comunicação, conservação, documentação, informação, musealização, processo, salvaguarda 

FONTES em linha, acedidas em 04.11.2018 e 16.04.2019 

-ANCIÃES, Alfredo Ramos – “Da salvaguarda como processo”  https://cumpriraterra.blogspot.com/2019/01/da-salvaguarda-como-processo.html


-ANCIÃES, Alfredo Ramos – O 1º Grande conflito do século XX: Comunicações arte e armistício https://cumpriraterra.blogspot.com/2018/11/o-1-grande-conflito-do-seculo-xx.html  



de Cœurhttps://www.youtube.com/watch?v=cnNDJCqPrhg

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