domingo, 14 de abril de 2019

ORIGEM E DIFUSÃO DO MILHO


 
Origem e Difusão do Milho (Zea mays L.)
 
na época dos Descobrimentos Portugueses
 
Maria Margarida de Almeida Perquilhas Teixeira
 
Âmbito da disciplina de “Museus e Organizações com Memórias”.
 
Colaboração do Prof. Alfredo Anciães na edição do texto
 
Universidade Sénior de Massamá e Monte Abraão
 
Ano letivo de 2018 / 2019
 
Massamá, Sintra – 2018 
 

Breves citações sobre a cultura do Milho : 

O Milho (Zea mays) é a cultura mais expandida mundialmente, cultivando-se quer entre os trópicos quer a norte quer a sul dos mesmos, Masefield (1970). Graças aos trabalhos de melhoramento do Milho consegue-se hoje cultivá-lo em quase todas as latitudes, nas zonas tropicais, subtropicais e temperadas, Sprague (1955). O Milho é cultivado desde 58º N (Canadá e Rússia) até 40º S; a maiores latitudes o fator limitante será a temperatura, Pinto (1978).

Requisitos climáticos da cultura do Milho, Manual Enciclopédico (1945): 

 temperatura ideal é entre 24ºC e 30ºC;

. para que haja floração é necessário, no mínimo, uma temperatura de 19ºC;
.para que ocorra fecundação a temperatura não deve ser superior a 35ºC, nem pode haver precipitação muito acentuada nem secura excessiva;
. para que Milho atinja a maturação, necessita de calor e quantidade adequada de horas de luz por dia.
Período crítico no que respeita a necessidades hídricas é entre a altura da formação da bandeira e polinização e a fase da formação do grão, em que necessita de bastante água, para proporcionar uma boa fecundação e assim não haver quebra acentuada de produção de grão de Milho, Horta (1981). 

Também para o milho germinar é essencial que a terra tenha alguma humidade (às vezes é necessário uma rega antes da sementeira); embora a temperatura ideal para a germinação seja à volta dos 15ºC, já pode ser semeado logo que a temperatura mínima seja superior a 10ºC (Abril / início de Maio, em Portugal). Colhe-se lá para Setembro / Outubro, sendo de evitar tempo frio e húmido, Horta (1981).

A cultura do Milho chega a ser ainda a base de alimentação de certos povos (sob a forma de farinha fubá e bebidas fermentadas), dos países em desenvolvimento, sobretudo na América Latina e África, - onde o Milho é usado pouco para gado (essencialmente porcos e aves), sendo só mais utilizado quando a produção de Milho excede as necessidades humanas, Litzenberger (1974) – mas tipicamente é usada como alimento para os animais, através de forragem ou ensilagem (massa verde e maçaroca com grão ainda mole) e na forma de rações a partir do grão maduro.   

&&&&&&&&&&&& 

Origem e difusão do milho: 

Pelos relatos históricos, consta que o Milho é originário das Américas Central e do Sul (México, Peru, Equador Bolívia), tendo de lá sido inicialmente trazido para a Europa por Cristóvão Colombo Horta (1981), que descobriu a América em 1492, numa viagem ao serviço de Espanha, mas graças aos conhecimentos náuticos Portugueses (dos ventos, correntes e navegação astronómica), Mini-enciclopédia (1995). Estudos arqueológicos revelam que o Milho já era cultivado há 5000 anos antes de Cristo pelos Aztecas, Mayas e Incas, Costa (1981).

Uma série de historiadores relata que o Milho terá sido introduzido em Espanha em 1519 e, poucos anos depois, um lavrador de Cadiz (local costeiro, entre Huelva e Gibraltar, a sul de Sevilha, Espanha) dava início à sua cultura em Portugal, no vale do Mondego, perto de Coimbra, passando a substituir, gradualmente, o milho alvo/miúdo (Panicum miliaceum), Costa (1981); este é originário da Ásia (Índia), constando que já no início do Neolítico era cultivado em toda a Europa, exceto no Sul, e que terá chegado até nós pelo Norte e difundido pelo Noroeste, Dias (1950).

A cultura do Milho foi-se expandindo por onde o clima se mostrava favorável, e com os Descobrimentos Portugueses e respetivas colonizações, foi-se difundindo por África, Índia e restante extremo Oriente.

Á medida que Portugal se expandia, quer por locais desabitados quer povoados por indígenas, ia colonizando e transportando, de uns sítios para outros, homens, juntamente com plantas agrícolas e gado que se iam adaptando às novas condições agro-climáticas, usando técnicas indígenas, sendo de uso na alimentação não só dos escravos como também dos brancos; em África e no Brasil o sustento da população era à base de Milho, feijão e mandioca, Brito (1997).

Segundo esta autora, a escravatura já existia com frequência em África, foi explorada pelos mouros e só depois é que Portugal iniciou o tráfico de escravos negros da costa ocidental de África para a América (menos povoada mas de terrenos mais ricos).

Segundo relata Ferrão (1992), o Milho da América terá passado do Brasil (onde já era cultivado por indígenas quando os Portugueses lá chegaram) para África ocidental, muito antes de ser cultivado em Portugal, sendo rápida a sua difusão no continente africano, sobretudo por dois motivos: 1) utilização semelhante a outras gramíneas designadas de “milhos” já lá cultivadas, mas de grão maior e geralmente mais produtivo e 2) clima tropical propício à sua cultura, com altas temperaturas e precipitação elevada.

Na opinião do mesmo autor, ao contrário de outros, os portugueses não terão conhecido o Milho pela primeira vez através de Espanha, mas sim quando descobriram o Brasil, tendo difundido a sua cultura primeiro por terras africanas, tropicais, e daí, nomeadamente da Guiné, terão trazido para Portugal, sendo consensual o facto de ter sido cultivado inicialmente na região de Coimbra.

Há, assim, duas opiniões diferentes quanto à origem da cultura do Milho de maçaroca em Portugal: uns dizem que teria vindo de Cádiz (Espanha) e outros argumentam que terá sido difundido primeiro do Brasil para a costa ocidental de África e só daí então para Portugal.

Provavelmente até o Milho encontrado por Cristóvão Colombo no México e trazido para Espanha seria de diferente tipo morfológico (altura da planta, cores e duração de ciclo vegetativo) do Milho descoberto no Brasil e só mais tarde introduzido em Portugal. Terão, pois, havido duas fontes distintas do início de cultivo do Milho em Portugal.

Quanto à difusão do Milho no Oriente, mantém-se em dúvida qual o respetivo papel de Portugal e de Espanha, mas, segundo Ferrão (1992), é suposto que tenham levado o “milho americano” para Oriente bastante cedo, pois era base da alimentação das populações.

Segundo cita Brito (1997), em meados do século XVI, os navegadores portugueses, na rota da Índia, Malaca e Japão, ajudaram os chineses contra a pirataria que abundava nos mares da China e, em troca, receberam em 1557 a península de Macau, primeira região chinesa com habitantes ocidentais.

Em Timor a cultura hoje mais difundida é a do Milho, que foi introduzida no século XVI; é a base da dieta alimentar da população, existindo diversas variedades de Milho com diferenças no tamanho do grão, cor e duração do ciclo vegetativo, Brito (1997).

Num aparte, quanto à duração do ciclo vegetativo da cultura do Milho, há variedades mais precoces que necessitam de 60 a 70 dias (2 meses) para amadurecer e outras mais tardias (algumas nem completam a maturação), levando 10 a 11 meses para completar o ciclo vegetativo, Sprague (1955). A utilização de híbridos mais precoces permitiu a expansão do cultivo de Milho para regiões de maiores latitudes, Pinto (1978).

Em inícios do século XVII, o Milho da América, tal foi o sucesso da sua cultura em Portugal, era a base da alimentação (fabrico de broa e papas de milho) do povo do Noroeste do país, Costa (1981).

A cultura do Milho prefere as zonas de regadio do centro e sul mas faz-se hoje em praticamente Portugal inteiro, sendo bem presente na paisagem agrícola das regiões de Entre-Douro e Minho e Beira Litoral. 

&&&&&&&&&&&& 

Cronologia sumária dos Descobrimentos Portugueses, Albuquerque et al (1992) : 

Reinado de D.João I (1385-1433) ]

1417-20  redescoberta do arquipélago da Madeira por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira.

1425        provável início da colonização da Madeira.

1427      descoberta do arquipélago dos Açores (exceto Flores e Corvo) por Diogo
              de Silves.

1431-32  início da colonização dos Açores. 

[ Reinado de D. Duarte (1433-1438) ]

1434  ….Gil Eanes dobra o Cabo Bojador.

… / Cronologia sumária dos Descobrimentos Portugueses, Albuquerque et al (1992) : 

[ Reinado de D.Afonso V (1438-1481) ]

[ Regência de D.Pedro (1439-1446) ]

1439  colonização sistemática dos Açores.

1446  Álvaro Fernandes chega aonde é hoje a Guiné-Bissau.

1452  descoberta das ilhas de Flores e Corvo, nos Açores, por Diogo de Teive.

1456  descoberta presumível de algumas ilhas de Cabo Verde, por Diogo Gomes
          e  Cadamosto.

1460 . possível descobrimento de algumas outras ilhas de Cabo Verde, por António de Noli.

1462  provável início de colonização da ilha de Santiago (Cabo Verde).

1468  colonização flamenga da ilha do Faial.

1471-2 provável descobrimento do litoral e ilhas do Golfo da Guiné, nomeadamente S.Tomé e Príncipe, por João de Santarém, Pedro Escobar e Fernão do Pó. 

… / Cronologia sumária dos Descobrimentos Portugueses, Albuquerque et al (1992) :

[ Reinado de D.João II (1482-1495) ]

1484      início do povoamento e colonização das ilhas de S.Tomé e Príncipe.

1485-6   D.João II não aceita plano de Cristóvão Colombo, de chegar à Índia navegando para Ocidente.

1487-8   descobrimento da passagem para o oceano Índico, por Bartolomeu Dias, que dobra o cabo da Boa Esperança, inicialmente conhecido por cabo das Tormentas, Mini-enciclopédia (1995).

1492-3   descoberta das ilhas da América Central, por Cristóvão Colombo.

1494      Tratado de Tordesilhas: partilha do mundo, descoberto e a descobrir, entre Portugal e Espanha.

[ Reinado de D.Manuel I (1495-1521) ]

1498      Vasco da Gama descobre o caminho marítimo para a Índia, com 3 naus e 1 naveta de mantimentos.

1500      Pedro Álvares Cabral, com destino para a Índia, chega ao Brasil, com 10 naus e 3 caravelas.

 1501 primeira expedição de reconhecimento da costa do Brasil, supostamente por Gaspar de Lemos.

1502 segunda viagem de Vasco da Gama à Índia com 20 naus; estabelece uma feitoria em Moçambique.

 1503 primeira viagem de Afonso de Albuquerque à Índia, com 3 naus.

1505    D. Francisco de Almeida parte para a Índia para ocupar o cargo de vice-rei, com 14 naus e 6 caravelas.

1506    segunda viagem de Afonso de Albuquerque à Índia.

1509    Afonso de Albuquerque substitui D. Francisco de Almeida no governo da Índia, mas fica só com o título de governador.

1510    Afonso de Albuquerque conquista Goa que mais tarde foi a sede do governo da Índia.

1511    Afonso de Albuquerque conquista Malaca, e constrói lá uma fortaleza.

1512    partem para a Índia cerca de 1200 portugueses por ano.

1513    Jorge Álvares parte de Malaca e alcança a China.

1515    os portugueses chegam a Timor.

Afonso de Albuquerque morre ao largo de Goa.

Lopo Soares de Albergaria passa a ser o novo governador da Índia.

1519    Fernão de Magalhães, português, parte para a primeira viagem de circum-navegação, ao serviço dos reis de Espanha.

 &&&&&&&&&&&& 

Dicionário enciclopédico referente ao texto :
 
Afonso de Albuquerque (1462-1515), considerado regra geral segundo vice-rei da Índia, desempenhou grandiosos feitos históricos portugueses no Oriente, Koogan Larousse Seleções (1979).-Cabo Bojador fica na costa ocidental de África, no Sara Ocidental, Mini-enciclopédia (1995).-Cabo da Boa Esperança situa-se no extremo sul da África do Sul, onde se juntam as águas do Atlântico e do Índico; conhecido, inicialmente, por Cabo das Tormentas, Mini-enciclopédia (1995).

Cristóvão Colombo (1451-1506) descobriu a América Central; segundo consta, natural de Génova (costa ocidental italiana, a sul de Milão); em 1476 fixou-se em Lisboa. Casou com a filha do navegador português Bartolomeu Perestrelo, governador da Madeira. Viajou várias vezes à Guiné com os marinheiros portugueses. D. João II recusou-lhe o plano de alcançar a Índia, navegando para ocidente, tendo sido apoiado pelos Reis de Espanha. Em 1492 chega ao golfo do México, arquipélago das Baamas, pensando ter alcançado o extremo Oriente. Fez mais 3 viagens (1493, 1498 e 1502) às Antilhas (Cuba, Haiti/República Dominicana, entre outras ilhas) e foz de Orenoco (rio da Venezuela), Mini-enciclopédia (1995).

Infante D.Henrique, o Navegador, 5º filho de D.João I e D.Filipa de Lencastre, (1394-1460).

Participou na conquista de Ceuta em 1415. Foi o grande impulsionador dos Descobrimentos.

Dedicou-se à ciência náutica fundando, em Sagres, uma escola de navegação. Fez reconheci  mentos na costa ocidental africana e foram navegadores da sua escola que descobriram e co  lonizaram as ilhas atlânticas portuguesas (Madeira, Açores e talvez algumas ilhas de Cabo Verde), Koogan Larousse Seleções (1979).

Pedro Álvares Cabral, navegador português, (1467/8-1520/6). Comandou a segunda armada rumo à Índia, por ordem de D. Manuel I, mas, por desvio da rota, descobre o Brasil, Koogan Larousse   Seleções (1979). 

&&&&&&&&&&&& 

Notas explicativas relacionadas com o texto:

-Caravela - “embarcação de velas latinas (de forma triangular)”, Costa e Melo (1997).

- Nau - “embarcação grande; antigo navio de vela”, Costa e Melo (1997).

- Naveta - “navio pequeno”, Costa e Melo (1997).

-Neolítico - “período pré-histórico, que vai desde cerca de 7000 anos antes de Cristo a cerca de 2500 anos antes de Cristo; idade da pedra polida; o homem do Neolítico iniciou a prática duma economia de produção e a domesticação de animais”, Mini-enciclopédia (1995).

-Zona tropical – entre o trópico de Câncer, no hemisfério norte,  +23º 27´ de latitude, e o trópico de Capricórnio, no hemisfério sul,  -23º 27´de latitude – caracterizada por altas temperaturas e precipitações elevadas, na estação húmida que se opõe à estação seca, sobretudo nas regiões junto ao equador, Mini-enciclopédia (1995). Equador é o círculo máximo perpendicular ao eixo da terra,  dividindo-a em 2 hemisférios, norte e sul, Loureiro e Patrício (sem data).

-Zonas sub-tropicais – situadas junto aos trópicos, até os 40º de latitude, Koogan Larousse Seleções (1979).

-Zonas temperadas – do norte (entre trópico de Câncer e o círculo polar Ártico que dista 23º 27´ do polo norte ,ou seja, de latitude igual a +66º 33´); do sul (entre trópico de Capricórnio e círculo polar Antártico que dista 23º 27´ do polo sul, isto é, de latitude igual a -66º 33´), Loureiro e Patrício (sem data). 

Nota Final: 

Apresentámos, neste trabalho, um ponto de partida para desenvolver e não um ponto de chegada definitivo. A origem e difusão do milho têm sido motivo de curiosidades várias. Um conhecimento que tem alimentado a história, a agronomia e todos os que se interessam pela consolidação e desenvolvimento do saber. 

Palavras-chave associadas à expansão e às viagens marítimas:  

1-arte: estatuária, escultura, motivo marítimo;

2-agronomia: alimentação, difusão, milho;

3-ciência e técnica: barca, descobrimento, caravela, galeão, canhão, nau; navegação, pólvora, remo, vela latina, vela larga ou arredondada (por alguns chamada quadrangular);

4-história: globalização, renascimento;

5-logótipos / sinais: bandeira, corvo (in logótipo de Lisboa – em memória do padroeiro São Vicente), cruz;

6-Portugal;

7-Viagem: curiosidade, documentação, exploração 

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 

Lista Bibliográfica :

-Albuquerque, Luís de; Magalhães, Ana Maria e Alçada, Isabel (1992) Os Descobrimentos Portugueses. Viagens e aventuras. 2ªed. Volumes I e II. Caminho.  

-Brito, Raquel Soeiro de (1997) No Trilho dos Descobrimentos. Estudos geográficos. Comissão Nacional para as Comemorações  dos Descobrimentos Portugueses. Fundação Oriente. Lisboa.

-Costa, J. Almeida e Melo, A.Sampaio (1997) Dicionário da Língua Portuguesa. 7ªed. Dicionários Editora. Porto Editora.  

-Costa, José Paulo da (1981) O Milho e a sua cultura. Divulgação nº11. Direção-geral de extensão rural.

-Dias, Jorge (1950)  “O pio de piar os milhos” in Trabalhos de Antropologia e Etnologia.

-Ferrão, José E. Mendes (1992)  A aventura das plantas e os Descobrimentos Portugueses. Ed. Inst. de Invest. Científica Tropical, Comissão Nac. para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e Fundação José Berardo.

-Horta, José Manuel Carrajola (1981)  A cultura de milhos híbridos. INIA – ENMP. Elvas.

-Koogan Larousse Seleções (1979) Dicionário Enciclopédico. 1- Léxico comum; 2- Nomes próprios. Seleções do Reader’s Digest.

-Litzenberger, Samuel C. (1974) ed. Guide for field crops in the tropics and the subtropics. Office of Agriculture. Technical Assistance Bureau. Agency for International Development, Washington, D.C.20523.

-Loureiro, Júlio Leal de e Patrício, Amílcar A. (sem data) Compêndio de Geografia, vol.1- 3º ano. Porto Editora. Manual Enciclopédico do Agricultor Português. II parte: Agricultura. I- Cereais. 2 volumes. (1945) Ed. Gazeta das Aldeias, Porto.

-Masefield, G.B. (1970)  A Handbook of Tropical Agriculture. Oxford.

-Mini-enciclopédia (1995) Dir:Manuel Alves de Oliveira e Maria Irene Bigotte de Carvalho. 838p. Temas e Debates.

-Pinto, Pedro Jorge Cravo Aguiar (1978) Primeira aproximação a uma zonagem da cultura do milho em Portugal Continental.Rel. de actividade do aluno estagiário de curso de eng. agrónomo.

-Sprague, George F. (1955)ed. Corn and Corn improvement. Academic Press Inc., Publishers. New York, N.Y. 
  

Sem comentários:

Enviar um comentário