Quis o destino que este post nº 100 no blogue “cumpriraterra.blogspot.pt”, calhasse com
a abertura do ano letivo de 2016/2017 na USMMA – Universidade Sénior de Massamá
e Monte Abraão. Foi também o dia da minha primeira aula de Portugal Social: Museal Novo e Tradicional. A turma estava bem
disposta e serena. Penso que me deixaram transmitir, sucintamente, a mensagem
da abertura do ano e da disciplina.
Depois de ligeira apresentação
e boas-vindas, comecei com o conceito de Museion
na Grécia pré e Clássica.
Tinha que falar das Musas
inspiradoras e protetoras dos saberes e das vivências da época, especialmente a primeira
Musa Calíope (a da boa voz), até pela
invocação que dela faz o nosso épico Camões, quando em determinada altura perde
a sua obra-prima e a inspiração. É então que Camões invoca a sua Musa preferida e a
inspiração volta-lhe de novo.
Daí veio-me à lembrança o
post em que referi o meu
conterrâneo “Magriço, Capitão dos Doze de Inglaterra” – Álvaro Gonçalves
Coutinho. Sim, este mesmo que deu nome à Seleção de Portugal no Mundial de 1966 e
também o mesmo que Luiz Vaz canta em diversas estrofes do Canto VI da Monumental
obra portuguesa“Os Lusíadas”.
E eis agora o meu extrato/esboço
de poesia, mal alinhavado, pois de poeta sei que não passarei de aprendiz, a menos
que Calíope aposte tudo em mim.
Álvaro Gonçalves
Coutinho
De cognome “o
Magriço”;
Que divulga a Nacional
Seleção
Com Eusébio à porfia
Na melhor exibição.
Em Penedono tem luz e
berço
Desde os primórdios da
nacionalidade,
Defensor, batalhador
Ao lado da Ínclita
Geração.
V. mais em Os Lusíadas O[s] Magriço[s]
e Os Coutinhos in
Tags: Camões, Lusíadas, Inspiração, Musa, Museion, Museu, Terras de Magriço
Sem comentários:
Enviar um comentário