No mês de Julho destacamos o dia 1 e a primeira semana como data evocativa dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
Com
efeito faz este ano, meio século (01.07.1970) em que o Papa Paulo VI recebeu os
líderes dos movimentos de independência. É, portanto, um jubileu (1970-2020), em
se reforça o élan para as independências. Paulo VI, atento aos ventos da
História e à promoção das populações recebe, no Vaticano, os representantes dos
movimentos para a independência. O
acto simbólico foi selado com a oferta de uma cópia da “Encíclica Populorum Progressio (progresso e desenvolvimento
dos povos).
Este evento deveria ter mexido com as
consciências dos líderes portugueses, mormente António de Oliveira Salazar e
Américo Tomás. Nesta altura poder-se-ía ter negociado com pertinência e substância
a transição dos poderes para a independência a todas as pessoas nascidas ou que
vivessem há mais de meia dúzia de anos nos Territórios e se mostrassem bons
cidadãos. A História teria sido diferente. A guerra teria acabado, bem antes de
1974.
Reconhecemos, no entanto, que o esforço de
Portugal foi grande durante os anos de guerra. Foi neste período que mais se
desenvolveram os territórios, na difusão da língua e na cultura mútua.
Após a segunda Guerra Mundial a tendência da História
quanto aos territórios colonizados foi a de devolver às populações locais o
destino político como independentes. Portugal deveria ter-se aproximado desse
conceito. Muitas vidas e ressentimentos teriam sido poupados.
Julho é também o mês e centenário de -
-Amália Rodrigues; bem como os dias
comemorativos:
-da Vacina BCG e do Cooperativismo, 01
-Hospital, 02
-São Tomé, Apóstolo, 03
-Internacional das Cooperativas, 04
-Independência dos EUA, 04
-Mulheres na Marinha, 07
-Mundial
da População, 11
-Mundial
do Cantor, 13
-Mundial
da Liberdade de Pensamento, 14
-Mundial
da Proteção das Florestas, 17
-Mundial
da Caridade, 19
-Mundial
dos Avós, 26
-Mundial
da Conservação da Natureza, 28
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