(Uma das legendas que figuram junto à sepultura de Salazar. Aqui é evocada uma razão, em nome de milhões de Portugueses. Cada um fará, hoje, e nos tempos que se seguem a sua própria interpretação. Que o Altíssimo perdoe a todos os que já partiram)
O dia / semana em que faz 50 anos que
deixou este Mundo. Por esta data tão redonda, em teoria deveríamos estar a celebrar
com pompa e circunstância a memória de alguém que governou Portugal durante 40
anos, tendo recuperado o País de um grande atraso económico e devolvendo-lhe
segurança. Só que, com Salazar, tudo foi relativo. A segurança não foi para
todos, a economia e educação também não foram. E com pena minha; não me apetece
escrever muito mais sobre o assunto.
O museu que há muito lhe pensam
dedicar não tem tido permissão por parte da Assembleia por ser contestado (e
acho bem) por muitos portugueses. Todavia penso que não se deve tentar impedir
um museu que trate do Estado Novo e da época em que Salazar exerceu o poder. São
dois projetos diferentes.
Neste segundo projeto, que apoiamos,
cabe também, a vida, a figura e a política de Salazar. Tudo deve ser tratado,
lado a lado, ou em conjunto. Que nos apresentem estas temáticas sem censura nem
elogios bacocos.
Esperamos por este segundo projeto,
como forma de elevação democrática, onde caberá fazer a defesa do que é
defensável e a crítica isenta e sem revanches; ainda que possamos compreender a
dor dos próprios e das famílias que sofreram na pele, apenas por discordarem das
políticas, quer fossem corretas quer erradas.
Palavras-chave: Estado Novo, jubileu,
Salazar
Sem comentários:
Enviar um comentário