1)Um Jardim Botânico de
referência
2)Os Jesuítas e o
ensino científico
3)A Toponímia no
Chiado
4)O exemplo dum Naturalista
5)O exemplo dum
Bandeirante.
1)JARDIM BOTÂNICO DE
REFERÊNCIA
O Jardim
Botânico da Escola Politécnica, em Lisboa, junto da Rua do mesmo nome, surge como resposta a um novo
ambiente social, económico e científico. Proporciona além destas valências, a
fruição de uma atmosfera romântica, o recreio e o lazer, apresentando uma arquitetura
paisagística em socalcos, veredas, cascatas e pequenos lagos.
Neste Jardim foram introduzidas
espécies da Austrália, Nova Zelândia, China, Japão e América do Sul, procurando
uma representação de várias geografias, sobretudo dos locais por onde Portugal cunhou
caminhos e permanências na sua História.
Uma árvore histórica - do correio
– a acacia karroo heyne.
Trata-se duma espécie que,
possivelmente o acaso, e o processo histórico marcaram com um sinal distintivo ligado
às comunicações marítimas dos Descobrimentos e primeiras viagens entre
continentes. Para reforço e validação desta marca histórica das comunicações e
do correio, a própria República da África do Sul erigiu nos finais do século
XX, um monumento para evocar este entreposto postal baseado nos elementos da
Natureza e na arte dos navegantes. Numa destas espécies, originária da
República da África do Sul e suas imediações (Moçambique e Zimbabwe
-ex-Rodésia) os portugueses colocavam as suas correspondências, abrigadas
dentro dum botim, servindo como caixa postal. Deixavam e recolhiam nesta árvore
e botim do correio, informações importantes sobre a viagem, a rota marítima e
outras informações, quiçá, de carater mais doméstico, entre famílias e a corte
portuguesa.
Uma destas árvores - a acacia karroo heyne encontrava-se
próxima do Cabo da Boa Esperança, na Baía de São Brás, atual Mosselbay, onde a
Comunidade da África do Sul mandou construir um monumento in situ. O Património Museológico de Correio, da Fundação
Portuguesa das Comunicações não podia ficar indiferente a este memorial e mandou
executar uma réplica do referido botim do correio que era, não sei ao certo, se
colocado na ramagem, se enterrado junto ao tronco para que os navegadores,
pré-avisados soubessem novas do seu interesse e do Reino. O certo é que árvore,
o botim e o local da Baía de São Brás estão associados às comunicações
pioneiras entre continentes: Ásia, África e Europa. Por sua vez, o Grupo de
Amigos do Museu das Comunicações apadrinhou uma destas espécies da Acacia
Karroo Heyne, existente no Jardim Botânico da Escola Politécnica, onde pode
ser apreciada, e o modelo de botim pode ser visitado na Exposição Permanente do
Museu das Comunicações na Rua do Instituto Industrial nº 16, 1200-225 Lisboa,
telefone 21 393 5000
2-OS JESUITAS E O AMBIENTE
CIENTÍFICO NA SEQUÊNCIA DAS PRIMEIRAS VIAGENS INTERCONTINENTAIS
A comunidade esteve
primeiro em Santo Antão, na atual Baixa Pombalina. Mas quando as instalações
começaram a ser exíguas, mudaram-se para o Convento de Santo Antão-o-Novo,
correspondente ao atual Hospital de S. José. Ali funcionou uma espécie de Universidade
para a comunidade religiosa e civil. Como os Descobrimentos portugueses tinham
aberto novos desafios e novos espaços geográficos, a Companhia preparou-se para
tais desafios, investindo numa formação cuidada, incluindo matérias
de: Astronomia, Matemática, Botânica e Zoologia, além das tradicionais
Humanidades. Continuando a crescer, foi preciso pensar em novas instalações: A
Trindade e o Alto da Cotovia foram os sítios escolhidos para a expansão. No Noviciado
da Cotovia (A Cotovia era o nome dado a esta zona de Lisboa, junto à atual Rua da
Escola Politécnica) construíram um Colégio, onde hoje figuram os museus da Escola Politécnica,
incluindo o Jardim Botânico. Com o aumento numérico da comunidade lisboeta
sentiram falta de instalações, por isso, solicitaram ajuda ao Rei D. João III. Foi-lhes
destinada, então, a Ermida da Confraria de S. Roque.
Irmandades
de S. Roque e
outras ali existentes: Estas irmandades aceitaram a vinda dos Jesuítas que
instalaram aqui uma Casa Professa e se responsabilizaram em manter uma capela -
a de São Roque e a respetiva designação que permanece até ao presente com
arquivo autónomo e instalações junto à sacristia. As restantes irmandades ali
residentes também realizaram a inventariação dos bens no seguimento da extinção
dos Jesuítas.
A AULA DA ESFERA
Resumo a
partir de uma visita guiada do Prof. Henrique Leitão (Fac. Ciências U.
L.) e Paula Moura Pinheiro (RTP).
Ensino ligado
aos Descobrimentos, explorações e viagens marítimas, antes da reforma do
Marquês de Pombal. Não obstante a Reforma do Ensino promovida pelo Marquês de
Pombal, as novas investigações têm vido a revelar que a dita Reforma Pombalina foi
implementada sobre (ou cortando com) uma lenta Revolução do ensino em curso pelos
Jesuítas. Cerca de 20.000 alunos estariam envolvidos no ensino jesuítico que
incluía: Náutica, em geral, cartografia, engenharia militar, cosmografia, álgebra,
religião e conhecimentos diversos.
Para
conseguir os seus desígnios, o Marquês de Pombal implementou uma “propaganda” em
como os Jesuítas “atrasavam o ensino científico”, quando era precisamente o
contrário. Esta opção de propaganda foi uma opção política para dar substância
à centralização do poder real. Houve “um momento de fulgor”, uma rede de cerca
de 800 estabelecimentos de ensino em todo o mundo, segundo Rómulo de Carvalho e
o prof. Henrique Leitão.
“Caso único
na História da ciência europeia. […] Podia-se chegar a Deus pela Bíblia ou pelo
livro da Natureza”. O processo do caso de Galileu e, poucos mais, parecem ter
sido casos pontuais. Este centro seria no século XVII “o centro mais importante
de ciência do mundo”. Rómulo de Carvalho, secundado pelo prof. Henrique Leitão,
dizem que “o ensino científico acabou abruptamente em Portugal depois da
expulsão dos Jesuítas” […]. No complexo do Hospital de São José, hoje sala com imensa História, houve
“170 anos ininterruptos [1690-1759] de aulas”, o que parece ser uma situação
rara, senão única, em termos mundiais da História da Ciência.
Ali se divulgaram os primeiros instrumentos
náuticos, telescópios, os cursos de mecânica etc. O flamengo / belga
Gerhard Mercator (1512 – 1594), considerado o maior cientista da cartografia
moderna, tal como outros, eram ali estudados com aulas em português e abertas à
população. A acusação do Marquês de Pombal de que não havia ensino científico
em Portugal, era totalmente falsa. O Marquês utilizou essa “arma de arremesso político”.
Os riquíssimos azulejos da Aula da Esfera, que podem ser revisitados, revelam os
diversos equipamentos de ciência e técnica e o e ensino ali implementado.
AS AULAS MAYNENSES
O padre José Mayne.
Também as aulas maynenses do padre José Mayne no
Convento de Jesus, atual Academia de Ciências revelam o ensino científico e
religiosos dos Jesuítas. Neste local do Convento de Jesus funcionou o primeiro
Museu Nacional com peças diversas, inclusivamente as provenientes do Brasil,
recolhidas nas célebres explorações do Naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira
{1756 – S. Salvador da Baía, Brasil (com formação em Coimbra) e falecido em Lisboa,
1815}.
3-A TOPONÍMIA DO CHIADO LIGADA ÀS EXPLORAÇÕES CIENTÍFICAS AFRICANAS
Serpa
Pinto:
(1846, Cinfães + 1900) foi militar, cientista, governador e explorador nas
terras de África, no contexto do conhecimento do continente africano das terras
“entre Angola e a Contra-Costa” na sequência da apresentação do mapa português
Cor-de-Rosa que precedeu o ultimatum
inglês a Portugal.
Homenagens: Em reconhecimento pelos seus serviços no conhecimento e preservação dos
territórios portugueses, Serpa Pinto bem como outros exploradores e cientistas:
Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e José de Anchieta foram homenageados com a
atribuição dos seus nomes a ruas da zona do Chiado. Muitos dos intervenientes
destes feitos históricos que levaram à exploração geográfica e científica entre
Angola e a Contra-Costa morreram ou
desertaram durante este feito.
As
missões de conhecimento muito difíceis juntaram: Além de população que servia como carregadores,
pisteiros e ajudantes; as expedições contavam com: Cartógrafos, geógrafos, meteorologistas, colectores de materiais da
Natureza para estudo. Chegaram a andar perdidos por diversas vezes, numa
ocasião por mais de 40 dias seguidos entre a selva e os pântanos. Percorreram,
em situações extremamente adversas, mais de 8.300 km o que lhes valeu
terem sido recebidos como heróis em Portugal e Espanha onde Ivens e Capelo
deram conferências e também em França onde receberam a Grande Medalha de Honra.
4-O EXEMPLO DUM
NATURALISTA NA EXPANSÃO DO MUNDO LUSÓFONO
O Naturalista
luso-brasileiro Alexandre Rodrigues Ferreira colaborou no envio
de peças do Museu de História Natural de Lisboa à Universidade de Coimbra, que
recebeu uma lista e acervo de produtos naturais e industriais provenientes de diferentes
partes do Império. Entre os itens recolhidos e tratados, estão ornamentos,
armas de tiro, instrumentos das artes e ofícios e muitos espécimes e documentos
de Zoologia, Botânica, Ciência e Técnica, hoje espalhados por Lisboa, Coimbra e
outras cidades europeias.
Domingos Vandelli que adotou
Portugal e aqui foi adotado também esteve na base do plano da concentração em
museus dos vários patrimónios de exploração dos territórios ultramarinos a fim
de instruir os alunos da História Natural. Nos reinados de D. José e D. Maria I
foram enviadas expedições para recolher dezenas de milhares de peças e
documentação. Domingos Vandelli expõe a suas ideias de que não há nação “[…] que mais necessite de um Museu Nacional,
para nele conhecer as produções da natureza, e seus usos, do que aquela que
possua tão vastos domínios em Ásia, África e América”, como é o caso de
Portugal.
Fontes:
-ARQUIVO
HISTÓRICO do Museu Bocage (Lisboa) – ARF – 26a Alexandre Rodrigues Ferreira.
Relação de produtos naturaes e industriaes que deste Real Museu se remetterão
para Universidade de Coimbra em 1806
-COUTINHO,
D. Rodrigo de Souza - Memória sobre o melhoramento dos domínios de Sua
Majestade na América (1797 ou 1798) in: Textos políticos, económicos e
financeiros (1783-1811). Intr. e org. de Andrée Mansuy Diniz Silva. Lisboa:
Banco de Portugal, 1993. v. 2
-NOVAIS,
Fernando A. - Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial –
1777-1808. São Paulo: Hucitec, 1983.
-CARDOSO, José
Luís (coord.) - A economia política e os dilemas do Império Luso-brasileiro (1790-1822).
Lisboa: CNPCDP, 2001
-RAMINELLI,
Ronald - Viagens ultramarinas; monarcas, vassalos e governo a distância. São
Paulo: Alameda Casa Editorial, 2008. cap.6
-VANDELLI,
Domenico Vandelli. Memória sobre a utilidade dos museus de História Natural In:
memórias de História Natural – Domingos Vandelli. Introd. e coord. editorial de
José Luís Cardoso. Porto: 2009-05-19.
5-O EXEMPLO DUM
BANDEIRANTE EXEMPLAR NA HISTÓRIOA DA EXPANSÃO DO BRASIL
Pedro
Teixeira é
ainda pouco conhecido, quer nos programas escolares, quer no senso comum ou
histórico dos portugueses. Contudo esta figura é das mais relevantes na estirpe
dos heróis que fizeram o Brasil. Felizmente, também, esta figura tem vindo recentemente
a ser recuperada. "Vale mais tarde do que nunca", como diz a gíria
popular.
Foto
da Estátua em Cantanhede no "Largo Pedro Teixeira" Gentileza de
www.rotadabairrada.pt, também disponível em https://www.google.pt/search?q=estatua+de+pedro+teixeira+em+cantanhede&biw=1280&bih=815&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=R2JmVfzzLofxUqD2gdAM&ved=0CB4QsAQ#imgrc=zgO3lqUN3iQDvM%253A%3BltAr2g4ItggECM%3Bhttp%253A%252F%252Fmedia.rotabairrada.grupoma.eu%252Firt%252F253%252FPedro%252520Teixeira.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.rotadabairrada.pt%252Firt%252Fshow%252Festatua-pedro-teixeira_pt_253%3B1024%3B768; mais acesso a foto de Jorge Neves / in DRCC
- Direcção Regional de Cultura do Centro - www.culturacentro.pt385 × 480Pesquisar por imagens, também disponível em http://www.culturacentro.pt/museuit.asp?id=176 ; acedidas em 28.5.2015
Pedro Teixeira nasceu cerca de 1585 em
Cantanhede e rumou ao Brasil em 1607, onde entregou todo um esforço de mais de
trinta anos da sua vida, tendo falecido no ano de 1641, pouco tempo após
Portugal ter retomado a independência em relação à Corte dos Filipes de
Espanha.
Pedro Teixeira não é o único nome sobre o qual devem
repousar os louros do acréscimo de cerca de metade da área territorial do
Brasil mas foi o principal organizador e o lider do desbravamento do rio
Amazonas, afluentes e regiões afins, nas quais fez reconhecimentos e marcação
do território em nome do Reino de Portugal, pese embora o facto de, na altura,
Portugal estar sob o domínio dos Filipes.
Do Governador da Capitania do Maranhão, Jácome
Raimundo de Noronha recebeu ordens e alguns meios que lhe permitiram completar
a exploração, Amazonas acima, até à cidade de Quito, já na capital do actual
Equador. Com uma frota composta por cerca de 50 grandes canoas, setenta
soldados e 1200 Índios com flechas. Índios estes que viram em Pedro Teixeira um
lider reto e humano, tendo cativado este povo com a sua personalidade e hospitalidade,
sendo que ficou conhecido na comunidade como o «Homem Branco, Bom e Amigo».
Como militar participou nas lutas contra os
franceses, holandeses e ingleses que disputavam negócios e terras no Brasil.
Recentemente, em finais de 2009, a sua figura foi homenageada no Senado Brasileiro.
Por esta altura Aloízio Mercadante, Senador, implementou "um movimento
para resgatar a memória de Pedro Teixeira". A sessão de homenagem teve
lugar em Brasília no Senado Federal para comemorar os 370 anos da expedição de Teixeira,
o "desbravador" da Amazónia. Diz Mercadante, lider da bancada do
PT que "A Pedro Teixeira se deve quase metade do território" do
imenso Brasil.
Além da comemoração dos 370 anos Mercadante liderou
o Projecto Lei para que o nome de Pedro Teixeira venha a ser inscrito no
chamado Livro de Aço, situado no Panteão da Liberdade e Democracia em Brasília,
bem como propõe a inclusão nos curriculos escolares. Sendo inconcebível esta
lacuna, sobretudo em Portugal. Honra seja feita a Mercadante promotor da proposta,
revelando-se um patriota que reconhece os heróis do seu país que proporcionaram
um dos maiores países do mundo; que está em progresso e é dos mais
respeitáveis, muito por causa do valor da Amazónia no contexto mundial.
Em relação a marcas distintivas de memória e
existentes em Portugal referentes a Pedro Teixeira, tenho conhecimento do
"Casal Pedro Teixeira", situado na Rua de Nossa Senhora da Ajuda em
Lisboa, lugar onde foram construídas as denominadas cozinhas D`El Rei. Não sei
ao certo se este Casal fora propriedade do próprio Pedro Teixeira ou se
em sua memória lhe deram este nome. Acrescente-se que as Cozinhas D`El Rei e
Rua do mesmo nome se encontram em Ruas e terrenos contíguos ao "Casal e
Estrada Pedro Teixeira" no Alto da Ajuda.
Toponímia: Além do Casal "Pedro Teixeira" no Alto da
Ajuda, há ainda a "Rua Capitão-Mor / Pedro Teixeira / Conquistador do
Amazonas / Século XVII" no Restelo. Para lá destes distintivos de
memórias, em Lisboa; no município de Cantanhede encontra-se a estátua de grandes
dimensões, situada no Largo do mesmo nome (V. imagens). Em Cantanhede
encontra-se ainda uma escola com o nome "Escola Pedro Teixeira".
A empresa de telecomunicações Portugal Telecom estabeleceu um protocolo com
vista a premiar os melhores trabalhos sobre a vida e obra deste explorador. Os
prémios serão dados aos melhores trabalhos, quer realizados em Portugal, quer
no Brasil. Que seja feita a devida homenagem.
Fontes:
-PINTO, Orlando da
Rocha - Cronologia da Construção do Brasil 1500-1889. Lisboa: Livros
Horizonte, Ldª, 1987
-AMARAL, Manuel;
TORRES, João Romano - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico,
Bibliográfico, Numismático e Artístico", Vol III, 2000-2009
-PINTO, Pedro - O
Último Bandeirante / Lisboa: A Esfera dos Livros, 3ª ed., Abril 2009.
Fontes
em linha: http://www.brasilescola.com/biografia/august-de-saint-hilaire.htm; http://www.cm-cantanhede.pt/; http://www.flickr.com/photos/vitor107/64589083/; www.cantanhede.ma.gov/br/2009/index.php; www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=245827; http://www.flickr.com/photos/vitor107/64589083/, http://www.cictsul.ul.pt/; www.triplov.com; http://cumpriraterra.blogspot.pt/2013/09/pedro-teixeira-o-bandeirante.html / Pedro Teixeira in http://comunidade.sol.pt/blogs/alfredoramosanciaes/archive/2010/01/10/PEDRO-TEIXEIRA-QUAL-NOVA-ESPERAN_C700_A.aspx#comments acedidas em 28.5.2015
Tags.:
Alexandre Rodrigues Ferreira, Aula da Esfera, Aulas Maynenses, Domingos
Vandelli, Explorações científicas africanas, Jardim-Botânico da Escola
Politécnica, Pedro Teixeira, Serpa Pinto
Alfredo
Ramos Anciães, Maio de 2015
Gostei sobretudo do post sobre o alferes Pedro Teixeira, o "Curiuá Catu" (homem branco bom e amigo, como o cognominaram os Índios). O seu túmulo, sito na catedral de Belém do Pará ainda hoje é visitado pelos Índios.
ResponderEliminarComentário recebido via mail, enviado por Jorge Paz Rodrigues