1-Nota
biográfica.
2-O
Amor pela Natureza e a generosidade altruística.
3-O
Amor pela luta cívica em “Quando os Lobos Uivam”.
4-O
Amor pela sustentabilidade/biodiversidade: A luta contra o liberalismo e
o regime vigente.
5-O
amor solidariedade e o amor que perdoa.
Palavras-chave
- Missão e Ética: Quase toda a vida de Aquilino foi dedicada à Missão que
ele próprio resumiu nos finais dos seus dias - “mais não pude”. A base de
mudança para a missão e ética em Aquilino assenta na promoção dos valores de:
liberdade e melhoria das condições de vida através da luta cívica e do trabalho
"alcança quem não cansa", cultura, preservação da Natureza e
conduta sem hipocrisias.
1-NOTA
BIOGRÁFICA
Aquilino
nasce em 1885, no Carregal, Sernancelhe e morre na capital, em 1963. Em 1933,
recebe o Prémio da Academia das Ciências de Lisboa e, em 1935 é eleito sócio
correspondente da mesma Academia. Em 2007, a Assembleia da República aprova uma
homenagem, incluindo a transferência do corpo com honras de Estado para o
Panteão Nacional de Santa Engrácia.
Originário
e profundamente beirão, aos 10 anos, faz exame da Escola Primária no Colégio de
Nossa Sra. da Lapa e, aos 15, encontra-se no “Colégio Roseira”, de Lamego. Após
um curto intervalo de tempo, quando estuda Filosofia em Viseu, transfere-se
para o “Seminário de Beja”. A falta de vocação leva-o a abandonar o Seminário e
vir para Lisboa, aos 18. Um ano depois regressa a Soutosa mas aos 21 anos está
novamente em Lisboa, desenvolvendo uma ação de cariz ideológico-republicano e
colaborando com o jornal “A Vanguarda”.
Em
1907, inicia a publicação de livros, onde denota uma intervenção na esfera
política, com o conto “A Filha do Jardineiro” em parceria com José Silva. Esta
obra de ficção tem como objetivo a caricatura do regime monárquico vigente,
através da análise de figuras públicas. Ainda em 1907, adere à Maçonaria. Pouco
tempo após é preso e acusado de anarquista. Consegue evadir-se da prisão e prossegue
contactos com a Maçonaria, incluindo a vertente carbonária. Em 1910,
encontra-se a estudar Letras na Sorbonne, vindo a Portugal após a Revolução do
5 de Outubro. O relacionamento com Grete Tiedemann leva-o à Alemanha,
onde reside durante alguns meses (1912/1913) e casa.
Em
1914, nasce o filho Aníbal Aquilino Fritz, que veio a ser presidente da Câmara
Municipal de Lisboa. Entre 1915 e 1918, exerce funções de professor no Liceu
Camões. Segue-se outro período intenso, na Biblioteca Nacional, como na
produção literária de “Terras do Demo”, direção da revista “Seara Nova”,
publicação “O Malhadinhas”; "Andam Faunos pelos Bosques" e “Estrada
de Santiago”, até que entra na revolta de 1927, em Lisboa. Participa no
movimento militar republicano contra a Ditadura Militar e na revolta de Pinhel
em 1928.
Consequentemente,
procura Paris para se exilar. Em 1929, casa em segundas núpcias, com a filha do
Presidente da República, Bernardino Machado. Continua a atividade de escrita
regular de livros, destacando-se, nos anos 30, "O Homem que Matou o
Diabo" e "Batalha Sem Fim”. Fundador e presidente da Sociedade
Portuguesa de Escritores nos anos cinquenta. Prossegue a produção de várias
obras, entre as quais “A Casa Grande de Romarigães” (1957) e “Quando os Lobos
Uivam” (1958). Neste ano de 1958 é nomeado sócio efetivo da Academia e torna-se
militante da candidatura do General Humberto Delgado à Presidência da
República.
Proposto
para Prémio Nobel da Literatura em 1960
Entre
um leque extenso de proponentes encontram-se nomes tais como: José Cardoso
Pires; David Mourão-Ferreira, Urbano Tavares Rodrigues, Mário Soares, Vitorino
Nemésio, Alves Redol e Virgílio Ferreira. Com uma obra literária composta,
grosso-modo, por contos, romances, novelas e artigos em periódicos, desenvolve
uma linguagem vernácula e antiga em desuso e difunde termos pouco conhecidos,
enriquecendo, sobremaneira, o vocabulário e a literatura de expressão
portuguesa. Concluindo, na sua obra literária perpassam contextos e costumes,
com relevância para modos de fazer tradicionais.
A
propósito do Nobel da Literatura em 1998, José Saramago disse: “Se Aquilino
Ribeiro fosse vivo quem o recebia era ele”.
Alcança
quem não cansa
era o ex-libris ou a visão/esperança de Aquilino.
Em
relação ao ex-libris, se hoje Aquilino viesse à Terra possivelmente
ficaria espantado por ter conseguido muito mais do que o esperado, tendo em
conta um “Centro de Estudos Aquilino Ribeiro” (na Universidade Católica /
Viseu); destaques no “Instituto Camões, da Cooperação e da Língua Portuguesa”
(Lisboa), em Instituições de Ensino Secundário e Superior; representação na
estatuária e na toponímia e um lugar no memorial do Panteão Nacional de Santa
Engrácia, aprovado pela Assembleia da República, para lá de tantas homenagens
que continuam a fazer-lhe, nomeadamente em visitas: à Fundação com o seu nome,
em Soutosa; em geral às “Terras do Demo”: Sernancelhe, Penedono, Vila Nova de
Paiva, Moimenta da Beira, Aguiar da Beira, no Distrito de Viseu; e à “Casa
Grande de Romarigães” no concelho de Paredes de Coura.
"Mais
não pude":
Foi o epitáfio sugerido pelo próprio Aquilino em antevisão da sua morte.
Atendendo às circunstâncias do tempo e dos regimes, podemos hoje dizer que
fazer mais era difícil ou mesmo impossível, conforme sugere Aquilino. Resta-nos
o respeito e a gratidão pelo seu contributo imortal no edifício da cidadania e
da dignidade humana.
Aquilino e a sua relação com o Convento da Tabosa
“Na aldeia de
Tabosa, vizinha do Carregal, os populares contaram à Lusa outra versão da
história do nascimento de Aquilino. "As pessoas antigas diziam que
Aquilino Ribeiro era filho de uma freira e de um padre [não da criada de
servir Mariana do Rosário conforme consta na sua biografia e tendo nascido no
convento]. Depois é que foi levado para o Carregal, porque naquela altura
era um escândalo ser filho de um padre e de uma freira", afirmou
Hermínio Pereira […]. Outro conterrâneo, João Granja "avança até a
forma como Aquilino Ribeiro terá saído, em segredo, do convento” […]. `Para
não dar mau falar à freira, nasceu e fizeram-no sair pela roda onde davam de
comer aos pobres. Depois levaram-no pelas matas do Torgal, para que ninguém o
visse, até ao Carregal, onde uma mulher o criou à mama`". […] (cf.
FERREIRA, Ana, ob. cit.; Agência Lusa / Expresso).
2-AMOR
PELA NATUREZA E GENEROSIDADE ALTRUÍSTICA
”Em
Aquilino Gomes Ribeiro, o sentimento estético e o sentimento ético não se
confundem, mas comungam da mesma malga: o amor pela natureza. Diz Urbano
Tavares Rodrigues em `O Génio de Aquilino` que “O Mestre é livre-pensador e
anticlerical […] mas uma irreprimível atracção o faz abeirar-se dos
franciscanos”.
Será
que Aquilino era mesmo um anticlerical extremista?
Por
mais consideração que mereçam os estudos, incluindo os referentes à figura
de Urbano Tavares Rodrigues, não concordo que Aquilino fosse um anticlerical puro
e duro. Aquilino apenas era anticlerical na medida em que criticava a
hierarquia católica e os clérigos, nomeadamente os que viviam em hipocrisia,
que pregavam uma coisa e faziam outra diferente.
Encontrei
em Aquilino referências ao Espírito Santo e aos franciscanos; um episódio
referente ao “Bom Abade de Pera e Peva em “Aldeia: Terra Gente e Bichos” e uma
recorrência à terminologia da Igreja e dos clérigos, que nem sempre me
parece formulada de forma crítica. Aquilino era anticlerical somente na
medida em que pretendia chamar a atenção para os desvios da mensagem e
comunicação cristã original. Em meu entender, Aquilino foi um dos precursores
que levaram à renovação do espírito franciscano, tal como está a acontecer na
atualidade com o Papa Francisco. Na tumba da Panteão Nacional e, quiçá, em
dimensões exteriores, Aquilino encontra um Arauto de nível mundial na figura de
Bergoglio.
3-O
AMOR PELA LUTA CÍVICA em “Quando os Lobos Uivam”,
O
que motivou Aquilino em “Quando os Lobos Uivam” (romance de 1958) foi o fim dos
baldios na Serra dos Milhafres. Em finais dos anos 40, o Estado Novo resolve,
sem auscultar as populações, apropriar-se das terras que, desde tempos
imemoriais, eram explorados pelas comunidades beirãs, onde recolhiam lenha e
apascentavam o gado. A população viu-se sem aquele recurso, complicando-se o “modus
vivendi”.
Aquilino
denunciou, como pode, a situação. Fê-lo por cidadania, altruísmo e
solidariedade que são formas de amor para com os seus próximos
conterrâneos.
Uma
das principais personagens da obra - Manuel Louvadeus – ex-emigrante no Brasil
chega à sua terra natal e vê as populações atingidas com as mudanças e
expropriações. Louvadeus volta ao Brasil com a ideia de retornar em auxílio dos
conterrâneos, para recuperarem o amor-próprio e desenvolverem a Terra.
Nesta perspetiva Louvadeus abre-se com o pai, nestes termos:
–
“Nesta aldeia miserável [...] mais pobre, mais fanática, mais desoladora,
hei-de criar uma escola de Artes e Ofícios. Uma escola para lavrantes de pedra.
[...]
–
Hei-de oferecer lactário... hospital [...] cantina, onde se dê comer às
crianças [...], pôr telefone, luz eléctrica [...]”.
4-O
AMOR PELA SUSTENTABILIDADE E BIODIVERSIDADE DA TERRA: A LUTA CONTRA O
LIBERALISMO E O REGIME VIGENTE
É
notável encontrar na obra de Aquilino a insistência à temática ambiental, como
em “Via Sinuosa (1918)” e no “Jardim das Tormentas” (1913), bem como, “O
Romance da Raposa” (1923), “Arca de Noé”; “III Classe” (1935) e no
“Livro da Marianinha” (1963).
Aquilino
é um dos mais arrojados elementos de luta contra os impactos negativos da
exploração da natureza. A ideia de um desenvolvimento sustentável está presente
em várias obras de Aquilino, com destaque para “Volfrâmio” (1944) e “Quando os
Lobos Uivam” (1958). (1) (cf. QUEIRÓS, doc. cit.)
Na obra infantil de 1924 - “O Romance da Raposa”:
“[…]
Aquilino traça um vasto e pormenorizado fresco da biodiversidade das
florestas endógenas do nosso país […]. A sua preocupação com as espécies
ameaçadas leva-o a aproveitar o ensejo para denunciar a ameaça de extinção que
pesa sobre o lince, sessenta anos antes da campanha nacional para o salvar, no
último reduto da Malcata ! […]”. Aquilino emita os sons dos grilos, rãs,
rolas, mochos e refere-se às espécies e às formas geológicas, como afirma
Urbano Tavares Rodrigues: “Não há talvez em toda a literatura portuguesa
quem, como Aquilino Ribeiro, sinta e exprima o campo em todas as suas dimensões
[...].
Esta
visão da Natureza é uma das formas de expressar o seu amor pela Existência.
Não
obstante, Aquilino estar inserido nas lides políticas e maçónicas ele recorre
constantemente aos termos da mentalidade católica-cristã. A terminologia
frequente de: Deus, Cristo, Diabo, Demo, Barzebu, inferno, santos,
campanário, sinos, devoção, rezas, divina graça, pragas e maldições, benta,
benzedura, anjinho do senhor, rezas, corte celeste, escândalo, vergonha,
rosário, infidelidades, cobras, tentações, contas a Deus, marranito (de
marrano, judeu ou mouro que professa a fé cristã mais por conveniência do que
por convicção), padre, missa, santarrão, alma cristã, etc., são produto
da vasta cultura, não servindo apenas para a crítica, a denúncia mas também
como meio de expressão, dando espaço à comunicação dos valores locais, não de
um mundo regionalista, à parte, mas como parte integrante num mosaico de
terras, povos e culturas; permitindo também a recuperação de termos ancestrais,
de raiz clássica e bíblica, em perigo de desuso. A introdução de termos
regionalistas de que é acusado, não corresponde à verdade total, pois esse
vocabulário aparece em expressões existentes no Mundo Antigo, que entraram em
desuso, devido à pouca valorização que se fazia das raízes culturais. Aquilino
retoma essa vertente linguística ancestral, resgatando-a do esquecimento,
elevando, assim, o nível cultural das populações e a riqueza da língua
portuguesa.
As
circunstâncias de miséria levam Aquilino a introduzir os episódios do
“surripianço de comida” e dos “pilha-galinhas” (cf. RIBEIRO: 1974, pp. 41-42),
dando vazão ao instinto da sobrevivência ou, se quisermos, ao vitalismo, de uma
forma genérica. Há toda uma animação e vontade gregária/vitalista das gentes
nos serões com namoricos e o gozo, como que a justificarem a falta de
liberdades e as poucas notícias de outras terras e de outras culturas. (cf.
RIBEIRO: 1974, pp. 46-49).
5-O
AMOR SOLIDARIEDADE E O AMOR QUE PERDOA
Embora no estilo de romance, Aquilino em “Terras do Demo” faz uma análise das
pessoas e da natureza envolvente. Deixa-nos um documento com valor etnográfico,
incluindo os defeitos “O homem é o lobo do homem”. Mas este
mesmo homem não é só lobo, ele é também capaz de perdoar e de se desprender dos
seus próprios bens. É o caso do “brasileiro” Alonso que ao chegar subitamente à
sua aldeia lhe é revelada a infidelidade/traição da mulher. Aí ele desfaz-se de
todas as suas prendas que traz do Brasil para a mulher e distribui tudo pelas
pessoas da Terra, como num ágape (refeição / amor que se
doa/distribui/comunga). Ao chegar junto da esposa com intenções de a matar, ela
mesma se antecipa, expondo-se e clamando ao marido que a mate porque é o que
merece. A esposa - Zefa do Alonso entrega a vida pelo amor e é ainda o Amor que
a vai resgatar da morte por ter cedido ao vitalismo da carne. Perante o clamor
da esposa “mata-me, mata-me”, o Alonso fica desarmado de fúria; não consegue
fazer mal algum e, pelo contrário, protege a mulher cobrindo-lhe as partes
sensuais com que ficara involuntariamente exposta.
Aquilino
escreve sobre o Homem da Nave/Terras do Demo para comunicar a sua Terra,
fazendo denúncia das condições miseráveis. É pelo amor solidariedade, pelo
semelhante e pela natureza que escreve e luta. As personagens são cópia das
pessoas reais. Através delas vemos a miséria que grassa pelas terras frias, difíceis
de trabalhar, onde o pão é escasso. O discurso está mesclado com valores
ético-religiosos. É como no Amor bíblico, traduzido em: “amarás o próximo
como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que este" (Marcos
12,30-31).”
-FIDALGO,
Anabela (Prof.) – Resumos de Aulas de Literatura da Professora. USMMA,
2014/2015
-RIBEIRO,
Aquilino – Terras do Demo. Lisboa: Círculo de Leitores, 1974
-RODRIGUES,
Urbano Tavares - A Horas e Desoras- Lisboa: Edições Colibri, 1993
Em
linha:
-ANCIÃES,
Alfredo Ramos – A Primavera e a Criação in http://comunidade.sol.pt/blogs/alfredoramosanciaes/archive/2013/04/15/A-CRIA_C700C300_O-INCLUINDO-OS-EF_C900_MEROS-HOMEM_2F00_MULHER.aspx
----------------
Aquilinio Cívico Carismático e Castiço in http://comunidade.sol.pt/blogs/alfredoramosanciaes/archive/2013/06/05/AQUILINO-C_CD00_VICO-CARISM_C100_TICO-E-CASTI_C700_O-.aspx
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Aquilino Ribeiro – da Lapa à Sorbonne passando pelo M.U.D. e pela Sociedade
Portuguesa de Escritores in http://comunidade.sol.pt/blogs/alfredoramosanciaes/archive/2013/06/24/AQUILINO-RIBEIRO-_9600_-DA-LAPA-_C000_-SORBONNE-PASSANDO-PELO-M.U.D.-E-PELA-SOCIEDADE-PORTUGUESA-DE-ESCRITORES-.aspx
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Aquilino Ribeiro e sua Obra in http://comunidade.sol.pt/blogs/alfredoramosanciaes/archive/2013/05/29/AQUILINO-RIBEIRO-E-SUA-OBRA-.aspx
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Marcas na Beiraltíssima: Terras do Demo e de Magriço - Preparação de
Visita in http://comunidade.sol.pt/blogs/alfredoramosanciaes/archive/2013/10/19/Marcas-na-Beiralt_ED00_ssima_3A00_-Terras-do-Demo-e-de-Magri_E700_o-_2D00_-Prepara_E700E300_o-de-Visita.aspx
-FERREIRA,
Ana Maria – Fernanda Almeida partilha berço com o escritor Aquilino Ribeiro
in http://expresso.sapo.pt/aquilino-ribeiro-fernanda-almeida-partilha-berco-com-o-escritor-cfotos=f117118
/ Agência Lusa, 15.9.2007
-LIMA,
Conceição – As Reconfigurações do Amor em Aquilino Ribeiro: Incursão em
Obras Representativas.- Dissertação de mestrado in https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/15188/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20mestrado_Concei%C3%A7%C3%A3oLima.pdf,
s. l., s.d.
-QUEIRÓS,
António dos Santos - Aquilino Ribeiro e a Filosofia da Natureza e do
Ambiente in http://philoetichal.blogspot.pt/p/projecto-de-investigacao-filosofia-e.html?showComment=1365462770347,
acedido em 15.4.2015
-RODRIGUES,
Manuel – Filosofia e Ética – in (cf. http://philoetichal.blogspot.pt/p/projecto-de-investigacao-filosofia-e.html?showComment=1365462770347)
------------------
“O militante nº 260” in http://www.pcp.pt/publica/militant/260/p18.html).
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Aquilino Ribeiro; Terras do Demo, luta cívica, Panteão Nacional, literatura,
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natural
Quis Deus ainda ter conhecido Aquilino pouco tempo antes dele morrer, era eu um jovem de 15 anos e não esquço a lição que ele me deu e aos outros finalistas do curso comercial.
ResponderEliminarCom virtudes e defeitos, aqueles muito maiores que estes, foi sem dúvida um Homem e um grande escritor.
Obrigado por no-lo ter recordado.
Um abraço amigo.
Obrigado caro Jorge pelo seu importante testemunho.
ResponderEliminarAbraço.