Marcas na Beiraltíssima: Terras do Demo e de Magriço - Preparação de Visita
Palavras chave: Aquilino Ribeiro;
Arquitetura românica; Castelos da Beira; Correio antigo; Frei Roque do Soveral;
João Rodrigues “Tçuzu”; Magriço; Marialva; Marquês de Pombal; Moimenta da Beira,
Penedono; Sernancelhe; Telegrafia heliográfica; Trancoso.
Objetivos: Conhecer patrimónios, de forma a que possamos
fruí-los e retransmitir a informação aos nossos familiares e amigos. Porventura
já todos vimos, algures na televisão, ou ouvimos falar do património em
referência, mas isso não resultou em verdadeiro acumular de saber, talvez
devido à velocidade com que nos passaram as imagens e as palavras.
Privilegiando o conhecimento adquirido in
loco, visitaremos, aldeias, vilas, casas, museus, bibliotecas, castelos,
conventos, igrejas, casas de câmara, pelourinhos, cadeias antigas, etc.
Falaremos, nos locais apropriados, sobre Magriço (Álvaro Gonçalves Coutinho) e
da sua família – os Fonseca/Moura/Coutinhos, bem como abordaremos o nome de
João Rodrigues (Tçuzu “O intérprete”), autor do primeiro
dicionário japonês-português (ca. 1603)e também da
primeira gramática da língua nipónica (ca 1604), bem como de uma História do
Japão.
Teremos umas palavras sobre frei Roque do Soveral, natural
de Sernancelhe, que escreveu a primeira História do Santuário da Luz, foi Geral
da Ordem de Cristo em Tomar e pregador notável, entre outros
atributos. Em frente às Casas dos Carvalhos, em Sernancelhe,
falaremos da família do Marquês de Pombal e do solar dos Carvalhos, onde o
próprio Marquês, antes de o ser, viveu com seu avô, não sendo, porém, certo que
ali tenha nascido.
Aquilino Ribeiro será evocado frente à casa onde nasceu
(Carregal-Sernancelhe), ou na sede da Fundação que tem o seu nome, situada a
alguns quilómetros da terra natal (Soutosa-Moimenta da Beira). Falaremos de personalidades
e do tempo da arquitetura românica (igrejas, castelos, pontes) no povoamento,
reconquista e forais que estiveram na base da independência e da autonomia das
populações. Haverá referências ao transporte e distribuição de correio rural, a
pé e a cavalo, bem como às linhas heliográficas que serviram as terras da Beira
e Trás-os-Montes.
Será distribuída, à partida ou no local, informação que
documentará com mais pormenor o percurso. Se perguntarmos à maioria das pessoas quem era o Magriço,
provavelmente não nos saberão dizer muita coisa e, no entanto, acerca deste
cavaleiro podemos tecer informação sobre o espírito cavalheiresco; a
lealdade, mas também podemos relacionar com a aventura, o desejo de
conhecimento de outras terras e de outras gentes, tal como Camões no-lo deu a
conhecer.
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